AGENDA CULTURAL

21.6.12

Tulipa Ruiz em Araçatuba, 24 de junho, domingo

Local: Teatro Municipal "Castro Alves", rua Duque de Caxias, 29/centro - Araçatuba.
Domingo, 24 de junho de 2012, 20h30  
Gratuito - Indicação: livre
Circuito Cultural Paulista - Secretaria Estadual de Cultura em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura  

Os convites deverão ser retirados com 1 hora de antecedência, no próprio teatro.
Informações: 3636-1270 -Casa da Cultura Adelino Brandão
 
Tulipa Ruiz nasceu em Santos, cresceu na cidade mineira de São Lourenço e vive em São Paulo há mais de uma década. Ilustradora, fã de Robert Crumb, Manoel de Barros, Joni Mitchell e Yoko Ono, Tulipa formou um repertório autoral e em 2009 fez sua estreia no projeto Prata da Casa, no SESC Pompéia, em São Paulo.

O trabalho apresentado com o disco de estreia de Tulipa, “Efêmera” (YB Music), rendeu a ela o prêmio de melhor cantora no Prêmio do Júri Multishow 2011. Além disso, o disco foi considerado o melhor álbum de 2010 pela revista Rolling Stone, um dos melhores do ano pelo jornal O Globo e um dos melhores da década pela Folha de S. Paulo, que também elegeu seu lançamento como o show do ano. A música que dá titulo ao disco faz parte da trilha sonora do FIFA 2011, um dos videogames mais populares do planeta.

O show de lançamento do disco no Auditório Ibirapuera em 2010 deixou mais de 200 pessoas para fora. As apresentações de Tulipa pelo Brasil seguem lotadas, são muito elogiadas e o público da cantora tem aumentado cada vez mais. Em 2011, a cantora ainda fez seis turnês internacionais: Argentina, Bolívia, Estados Unidos e três vezes na Europa. Em sua última passagem pelo antigo continente, Tulipa se apresentou pela primeira vez com a banda completa. A cantora participou do festival belga Europalia, em que tocou em três cidades, e ainda fez shows em Paris, Copenhagen, Lisboa, Espinho e Londres.Mas mesmo em shows em formato reduzido, Tulipa chamou a atenção. Sua apresentação ao lado de seu irmão Gustavo Ruiz em Londres ganhou avaliação extremamente positiva em crítica estrelada no The Guardian, um dos mais importantes jornais ingleses. “Tulipa (…) tem todos os ingredientes para ser a próxima grande celebridade do Brasil, graças a suas canções e sua poderosa presença de palco”, analisou o jornalista Robin Denselow (leia crítica na íntegra: http://www.guardian.co.uk/music/2011/apr/01/tulipa-review). No mesmo país, o disco “Efêmera” ainda foi eleito pelo The Independent um dos melhores álbuns de 2011.

David Byrne em sua passagem pelo Brasil em julho de 2011, declarou para jornais e programas de TV que Tulipa é uma das cantoras brasileiras da nova geração que mais chama sua atenção.

Tulipa já dividiu o palco com nomes como Milton Nascimento, Zélia Duncan, Arnaldo Antunes e a cubana Yusa.

Tulipa é filha de Luiz Chagas, guitarrista da histórica banda Isca de Polícia de Itamar Assumpção, e irmã do violonista, guitarrista e compositor Gustavo Ruiz (Mariana Aydar, Junio Barreto, DonaZica e Vanessa da Mata), que também assina a produção de “Efêmera”. Ambos, pai e irmão, tocam com ela na banda e no disco. O álbum conta com as participações de Dudu Tsuda, Donatinho, Kassin, Stephane San Juan, Negresko Sis (Thalma de Freitas, Céu e Anelis Assumpção), Mariana Aydar, Léo Cavalcanti, Karina Buhr entre outros.

A música para Tulipa era tratada como um hobby até cerca de um ano antes do lançamento de seu primeiro disco. Ao se assumir cantora, sacou da cartola duas dezenas de canções diferentes de tudo que havia produzido até então. Entre o estilo econômico e contemporâneo do irmão e o rock turrão do pai, Tulipa estreou com voz própria e dona de um repertório de personalidade.

Sobre “Efêmera” - Lançado pela YB Music, o discotraz onze faixas, dez delas autorais, quatro em parceria, sempre em família. As composições “Efêmera”, “Do amor” e “Brocal Dourado” são divididas com o irmão, guitarrista e produtor do primeiro trabalho, Gustavo Ruiz. Com o pai, o também guitarrista Luiz Chagas, Tulipa assina “Sushi”. A exceção fica por conta de “Às Vezes”, de Chagas. O envolvimento entre a cantora, os dois guitarristas e os outros músicos que a acompanharam no disco, o baixista e co-produtor do álbum Márcio Arantes, o tecladista Dudu Tsuda e o baterista Duani Martins, faz de “Efêmera” quase um disco “de banda”.

O álbum traz participações de Kassin, que toca baixo em “Sushi” e “Brocal Dourado”; do trio Negresko Sis, formado pelas cantoras Céu, Anelis Assumpção e Thalma de Freitas, que faz coro em “Efêmera”; do baterista e percussionista Stéphane San Juan (Orquestra Imperial) em “Efêmera”, “A Ordem das Árvores”, “Sushi”, “Brocal Dourado” e “Aqui”; de Zé Pi (Druques) que toca guitarra e divide os vocais com Tulipa em “Só Sei Dançar com Você”; de Iara Rennó no coro de “Brocal Dourado”(ao lado de Thalma de Freitas e Anelis Assumpção); de Donatinho no piano Rodhes em “A Ordem das Árvores” e no synth em “Brocal Dourado”, e finalmente do coro estelar reunido para a canção “Pedrinho” formado por Tiê, Mariana Aydar, Juliana Kehl, Leo Cavalcanti e Tatá Aeroplano.
A capa é ilustrada pela cantora e o encarte exibe desenhos de tulipas criados por Edith Derdik, Karina Buhr, Rômulo Fróes, Na Ozzetti, Alexandre Órion, Rafael Castro, Marko Mello, Érika Machado, Gustavo Aimar, Luciana Cottini e Victor Zalma.

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