No 9 de julho, São Paulo comemora oito décadas de sua “revolução constitucionalista” contra Getúlio Vargas. Um movimento que Lula definiu como “golpe” e que José Serra, como governador, tentou resgatar. Afinal, quem tem razão? |
09 de Julho de 2012 às 06:50 (feriado no Estado de São Paulo)
Leonardo Attuch _247 – Eis algumas perguntas intrigantes para um forasteiro, como eu e milhões de brasileiros, que constrói sua vida em São Paulo:
1) Por que não há, na capital paulista, ao contrário das outras
capitais metrópoles, uma única rua ou avenida que homenageie Getúlio
Vargas?
2) Por que depois de Júlio Prestes, eleito presidente em 1930, mas
não empossado, nenhum outro paulista conseguiu tal feito? (Jânio Quadros
nasceu no Mato Grosso e Fernando Henrique Cardoso no Rio de Janeiro)
3) Por que na bandeira paulista há a inscrição “Non Ducor, Duco” (Não sou conduzido, conduzo)?
4) Por que a data mais importante de São Paulo, o Nove de Julho,
celebra um movimento que poderia ter separado o estado do restante do
País?
5) Afinal, a revolução constitucionalista de 1932 foi um movimento em
defesa da democracia ou uma tentativa frustrada de golpe, arquitetada
pelas oligarquias cafeeiras de São Paulo, que se sentiam ameaçadas pela
Revolução de 1930?
Essas perguntas podem parecer distantes, mas, até hoje, ecoam na política brasileira.
Um comentário:
Não sou estudioso do caso, mas São Paulo realmente Conduz o Brasil. Quando Lula fala em Golpe, devemos desconfiar e digo mais, devemos pensar no contrário, pois o maior golpe é o que ele quer dar no Brasil (caso do mensalão). O nome de Getúlio Vargas não faz falra nas ruas de São Paulo. Grato. Luiz Doná, publicitário, Birigui SP
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