Notícia do jornal O LIBERAL, 27/07/2012.
Ela é a síntese de como as lideranças políticas e administrativas de anos passados não acreditavam no progresso de Araçatuba. Ou se trata de negligência da CPFL? Está havendo boicote político?
Questões de suficiência
energética podem postergar a previsão de Machado. Já com quatro
centenas de homens trabalhando, o fornecimento de energia ao ERT é
insuficiente para o funcionamento regular das máquinas
“O pré-projeto sobre a quantidade de energia que vamos demandar foi
enviado há um ano para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), porém
até o momento as obras não foram iniciadas e nem tivemos nenhum
posicionamento”, relatou Wares.
NOTÍCIA DE O LIBERAL, ARAÇATUBA - 27/07/2012
Fornecimento insuficiente de energia compromete operações no Estaleiro Rio Tietê
Realidade pode atrasar início da construção de barcaças previsto para o próximo mês
DA REDAÇÃO, DIOGO ROCHA - ARAÇATUBA
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| "Sem energia não vamos conseguir dar o start no período previsto", revelou Wares |
"Sem energia não vamos conseguir dar o start no período previsto", revelou Wares
O
presidente da Transpetro, Sergio Machado anunciou no início deste mês
que o Estaleiro Rio Tietê (ERT) de Araçatuba deveria começar a operar em
agosto, com o corte da sua primeira embarcação. Questões de suficiência
energética podem postergar a previsão de Machado. Já com quatro
centenas de homens trabalhando, o fornecimento de energia ao ERT é
insuficiente para o funcionamento regular das máquinas. A realidade foi
apontada pelo diretor técnico de Tecnologia do ERT e responsável pelo
projeto energético, Nicolau Wares, na tarde de ontem durante evento
sobre suficiência energética na subsede do Centro das Indústrias do
Estado de São Paulo (Ciesp) em Araçatuba.
“O pré-projeto sobre a quantidade de energia que vamos demandar foi enviado há um ano para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), porém até o momento as obras não foram iniciadas e nem tivemos nenhum posicionamento”, relatou Wares.
BAIXA POTÊNCIA
Atualmente cada hora de trabalho no ERT consome 300 Megawatts (Mw) de potência. Durante a operação de construção das barcaças a potência por hora será mais que duplicada para 1 mil Mw de potência. Conforme explicou Wares, o nível de tensão energética da localidade atualmente é de 10,5 Kilovolt (Kv), porém para as máquinas começarem a funcionar de forma simultânea (máquina de pintura, corte, solda, etc.) será necessário 11,9 Kv. “A rede atual é básica e não para o nível de atividades que desenvolvemos e desenvolveremos no ERT. Não vamos conseguir dar o start no período previsto”, revelou. A montagem de uma barcaça é dividida em sete fases.
A primeira delas é o jateamento e pintura. A segunda é o corte a plasma. Na sequência vem a fabricação dos painéis, montagem dos blocos, pintura final, edificação ou junção dos anéis e, por fim, o lançamento da embarcação no rio.
O investimento total na obra é superior a R$ 400 milhões e deverá gerar quase 700 empregos, quando estiver em pleno funcionamento.
CPFL
No mesmo evento estava presente o gerente de Negócios da CPFL, Kleber Almeida Araújo, que foi questionado por Wares a respeito das providências que a empresa está tomando para resolver a situação de insuficiência de energia. Ao conversar com a reportagem do O LIBERAL, Araújo esclareceu que o projeto demanda de 26 quilômetros de rede e que a adequação exigirá um intenso trabalho que pode durar até quatro meses. “Essa adequação demanda um alto investimento pela grandiosidade da obra, porém vamos atendê-lo”, relatou Araújo. Uma reunião já está marcada para segunda-feira (30) entre os responsáveis pelo ERT e diretoria da CPFL para discutir essa questão em Bauru (SP).
PRESENÇA DE DILMA
A presidente Dilma Rousseff é quem dará o “start” para o início das operações do Estaleiro Rio Tietê. Sua visita está marcada para o dia 17 (sexta-feira) do próximo mês. A confirmação foi dada pelo diretor do ERT, Nicolau Wares. “Se a CPFL não apertar o passo ela vai ter que se entender diretamente com a presidente”, declarou Wares.
“O pré-projeto sobre a quantidade de energia que vamos demandar foi enviado há um ano para a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), porém até o momento as obras não foram iniciadas e nem tivemos nenhum posicionamento”, relatou Wares.
BAIXA POTÊNCIA
Atualmente cada hora de trabalho no ERT consome 300 Megawatts (Mw) de potência. Durante a operação de construção das barcaças a potência por hora será mais que duplicada para 1 mil Mw de potência. Conforme explicou Wares, o nível de tensão energética da localidade atualmente é de 10,5 Kilovolt (Kv), porém para as máquinas começarem a funcionar de forma simultânea (máquina de pintura, corte, solda, etc.) será necessário 11,9 Kv. “A rede atual é básica e não para o nível de atividades que desenvolvemos e desenvolveremos no ERT. Não vamos conseguir dar o start no período previsto”, revelou. A montagem de uma barcaça é dividida em sete fases.
A primeira delas é o jateamento e pintura. A segunda é o corte a plasma. Na sequência vem a fabricação dos painéis, montagem dos blocos, pintura final, edificação ou junção dos anéis e, por fim, o lançamento da embarcação no rio.
O investimento total na obra é superior a R$ 400 milhões e deverá gerar quase 700 empregos, quando estiver em pleno funcionamento.
CPFL
No mesmo evento estava presente o gerente de Negócios da CPFL, Kleber Almeida Araújo, que foi questionado por Wares a respeito das providências que a empresa está tomando para resolver a situação de insuficiência de energia. Ao conversar com a reportagem do O LIBERAL, Araújo esclareceu que o projeto demanda de 26 quilômetros de rede e que a adequação exigirá um intenso trabalho que pode durar até quatro meses. “Essa adequação demanda um alto investimento pela grandiosidade da obra, porém vamos atendê-lo”, relatou Araújo. Uma reunião já está marcada para segunda-feira (30) entre os responsáveis pelo ERT e diretoria da CPFL para discutir essa questão em Bauru (SP).
PRESENÇA DE DILMA
A presidente Dilma Rousseff é quem dará o “start” para o início das operações do Estaleiro Rio Tietê. Sua visita está marcada para o dia 17 (sexta-feira) do próximo mês. A confirmação foi dada pelo diretor do ERT, Nicolau Wares. “Se a CPFL não apertar o passo ela vai ter que se entender diretamente com a presidente”, declarou Wares.
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