Excelente artigo publicado na Folha de São Paulo, no ILUSTRÍSSIMA, de 15 de julho de 2012 (domingo). 
Vagnaldo Marinheiro
RESUMO: foco de interesse empresarial não só no Brasil, a "nova classe média" é objeto de livros e estudos que buscam mapear o perfil de um grupo de consumidores tão cobiçadoi quanto desconhecido. De edioras de livros a salões de beleza, empresas tradiconalmente voladas à classe alta reorientam seus investimentos.
Alguns olhos interessantes da matéria:
"Os empresários perceberam que é essa classe média crescente que dará 
aos negócios escala econômica. Com essa escala, é possível reduzir os 
custos e ampliar o lucro", diz Celso Grisi, professor da FEA (Faculdade 
Economia e Administração) da USP e diretor do Fractal Consult, instituto
 especializado em análises de mercado.
O mercado chama essas linhas mais populares de "marcas de combate". Você
 mantém os produtos "premium", para uma elite que pode pagar mais, e 
cria uma linha diferente para disputar um novo consumidor, que já supriu
 suas necessidades mais básicas e vai em busca de qualidade.  
"A grande maioria dos empregos criados foi de no máximo um salário mínimo e meio, e no setor de serviços. No conceito de classe média, as pessoas estão em carreiras em que o 
aumento da escolaridade aumenta também a renda. São funcionários 
públicos, professores, bancários. Não é o que acontece no Brasil agora. 
Se a pessoa é motorista de ônibus, não adianta fazer um pós-doutorado 
que não terá um salário maior."Para Pochmann, que acaba de lançar o livro "Nova Classe Média?" 
[Boitempo, 128 págs., R$ 36] --assim mesmo, com interrogação no final--,
 há, por trás dessas classificações, componentes político-ideológicos. 
"Essa nova classe média é ambiciosa, empreendedora", afirma Amaury de 
Souza. "Quer enriquecer e depender menos do Estado. Um dado bem positivo
 é que ela sabe quão importante é a educação e está investindo nisso." 
diz Amaury de Souza
 
 
 
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