AGENDA CULTURAL

1.9.12

A politicagem de panfletos apócrifos

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Em regimes democráticos, panfletos apócrifos revelam covardia, porque há a liberdade expressão. Certamente, cometo meus exageros neste blog, mas a mensagem está sempre assinada com nome e sobrenome. Não faço comentário anônimo em blog de ninguém.

Nas eleições de Araçatuba, tem-se a mania de soltar panfletos apócrifos. Dizem que é o fulano, mas talvez o sicrano se aproveita da fama e solta o seu para que a culpa caia nas costas do fulano.

O candidato a prefeito Sidnei Cinti (PTC) bateu boca com o concorrente do PSDB, Dilador Borges, no último debate promovido pelo jornal Folha da Região no dia 30/8/2012, trazendo dificuldades para a mediadora, jornalista Alessandra Nogueira.    

Bastou isso para que o fulano, que não é candidato a nada, soltasse um panfleto apócrifo contra o candidato Sidney Cinti (PTC), chamando-o por adjetivos pejorativos.

Não estou dizendo que Cinti é santo, mas se em nossa vida pessoal, precisamos sempre fazer uma análise de nossa própria vida para não atirar a primeira pedra, na política, nossos erros ganham dimensões enormes. Quando o político não tem rabo de palha para se pôr fogo, os adversários tratam de pô-lo, para ganhar vulnerabilidade.  

Não vou reproduzir aqui palavra alguma da mensagem porque não quero colaborar com o fulano. Eu poderia até escanear o panfleto para que o blog aumentasse consideravelmente seu ibope. Não farei isso.   

Encontrei o papel com a mensagem na rua, bem distante de minha casa. Certamente, foram feitas milhares de cópias.

Atitudes como essa devem ser repudiadas por todos os agentes políticos, porque não ajuda a construir a cidadania e não se sabe quem será a próxima vítima. Pode ser até um aliado do fulano. 

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