Hélio Consolaro*
Perdi meu iPhone, roubaram meu iPhone, estou de luto. Quem desejou se vingar de alguma coisa, me atingiu no âmago. Sinto tanto quanto o falecimento de um parente. Alguém pode dizer que o Consa endoidou, mas foi assim que me senti. Naquela mesa faltava ele, naquela cintura não havia mais o celular.
Até achei que fosse olho gordo. Nunca acreditei nisso, mas perder um ente querido assim tão de repente nos deixa vulneráveis... Só pode ser mandinga.
Eu ia mostrar para o prefeito Cido Sério algum documento via Dropbox (arquivo nas nuvens), ele via minha cara de frustração. Não dava! O seu secretário de Cultura, todo informatizado, havia regredido.
Registrar uma foto, cadê o celular. Procurar uma palavra no dicionário, nem pensar. Pôr o danado no iDock para ouvir música, jamais. Com o iPhone, voltei a gostar das rádios. Que delícia! Notícias fresquinhas. Ouvir jogo na Jovem Pan. Ver e-mails, Facebook, Twitter em qualquer lugar será impossível.
Conversar pelo FaceTime com meu filho na Espanha, vendo a imagem do Meninão e ele me vendo deixou de ser realidade. Cadê a minha agenda de compromissos? Os números de telefones de meus contatos? Queria ligar, cadê. Como sempre tocava no link, não decorei os números. Sem falar nas mensagens que perdi, quando o banco me dizia que caiu algum débito em minha conta bancária.
Não sei como vai terminar essa novela, caro leitor. Espero que o todo poderoso Steve Jobs, lá de cima, me ilumine. A minha felicidade depende dele. Nem o iCloud, muito menos o Google me ajudaram a encontrar o meu celular. Veja quanto estrangeirismo, Consa! Deus não é brasileiro...
Perdão, Bill Gates. Mordi a maçã. Amém! Aleluia!
Perdi meu iPhone, roubaram meu iPhone, estou de luto. Quem desejou se vingar de alguma coisa, me atingiu no âmago. Sinto tanto quanto o falecimento de um parente. Alguém pode dizer que o Consa endoidou, mas foi assim que me senti. Naquela mesa faltava ele, naquela cintura não havia mais o celular.
Até achei que fosse olho gordo. Nunca acreditei nisso, mas perder um ente querido assim tão de repente nos deixa vulneráveis... Só pode ser mandinga.
Eu ia mostrar para o prefeito Cido Sério algum documento via Dropbox (arquivo nas nuvens), ele via minha cara de frustração. Não dava! O seu secretário de Cultura, todo informatizado, havia regredido.
Registrar uma foto, cadê o celular. Procurar uma palavra no dicionário, nem pensar. Pôr o danado no iDock para ouvir música, jamais. Com o iPhone, voltei a gostar das rádios. Que delícia! Notícias fresquinhas. Ouvir jogo na Jovem Pan. Ver e-mails, Facebook, Twitter em qualquer lugar será impossível.
Conversar pelo FaceTime com meu filho na Espanha, vendo a imagem do Meninão e ele me vendo deixou de ser realidade. Cadê a minha agenda de compromissos? Os números de telefones de meus contatos? Queria ligar, cadê. Como sempre tocava no link, não decorei os números. Sem falar nas mensagens que perdi, quando o banco me dizia que caiu algum débito em minha conta bancária.
Não sei como vai terminar essa novela, caro leitor. Espero que o todo poderoso Steve Jobs, lá de cima, me ilumine. A minha felicidade depende dele. Nem o iCloud, muito menos o Google me ajudaram a encontrar o meu celular. Veja quanto estrangeirismo, Consa! Deus não é brasileiro...
Perdão, Bill Gates. Mordi a maçã. Amém! Aleluia!
Um comentário:
Adorei padrinho...Mais tbém creio que o todo poderoso Steve Jobs estará olhando por você. Aproveitando deixa eu agradecer aqui ao Rotary Cruzeiro de Sul pelo livro a Biografia de Steve Jobs estou adorando esta figura maravilhosa.
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