Hélio Consolaro*
Eu fui comemorar o Dia dos Pais ao pé do túmulo, no cemitério; felizmente, o Dia das Mães será comemorado na casa da Dona Augusta. Quem tem mãe viva, mesmo sendo sessentão, não se sente órfão. Ainda vou à casa da mama.
As irmãs e os irmãos de minha mãe deixaram nossos olhos, e ela foi ficando, ficando, está ficando.
- Cadê minha turma, grita ela!
Às vezes, ela fica brava porque está durando muito; outras vezes, os filhos se queixam que ela mudou muito, ficou ranzinza. São velhos cuidando de uma velhinha. Netos adultos, bisnetos correndo pela casa.
Para ser de todos e não ser de ninguém, ela enfrenta sozinha a sua velhice, uma ermitoa em seu palácio. Lá, ela recebe a todos, sem distinção, sem pedir
licença.
O mano Gegê é o administrador do castelo, eu cuido de suas refeições. Alberto e Luisinho, moram fora de Araçatuba, praticam uma assistência a distância. E ela vive cercada de mimos.
Na Seresta Dia das Mães, no teatro municipal Castro Alves, realizada na sexta-feira, 10/5/2013, pelo Grupo Amigos da Seresta, a cada poema recitado, a cada música cantada, todos lamentaram a mãe ausente, me senti uma criança.
A minha está vivinha, ainda me dando puxões de orelha. Mãe é mãe, não importa a idade.
*Hélio Consolaro, 64 anos, cuja mãe tem 86.
Dona Augusta na festa de 80 anos |
As irmãs e os irmãos de minha mãe deixaram nossos olhos, e ela foi ficando, ficando, está ficando.
- Cadê minha turma, grita ela!
Às vezes, ela fica brava porque está durando muito; outras vezes, os filhos se queixam que ela mudou muito, ficou ranzinza. São velhos cuidando de uma velhinha. Netos adultos, bisnetos correndo pela casa.
Para ser de todos e não ser de ninguém, ela enfrenta sozinha a sua velhice, uma ermitoa em seu palácio. Lá, ela recebe a todos, sem distinção, sem pedir
licença.
O mano Gegê é o administrador do castelo, eu cuido de suas refeições. Alberto e Luisinho, moram fora de Araçatuba, praticam uma assistência a distância. E ela vive cercada de mimos.
Na Seresta Dia das Mães, no teatro municipal Castro Alves, realizada na sexta-feira, 10/5/2013, pelo Grupo Amigos da Seresta, a cada poema recitado, a cada música cantada, todos lamentaram a mãe ausente, me senti uma criança.
A minha está vivinha, ainda me dando puxões de orelha. Mãe é mãe, não importa a idade.
*Hélio Consolaro, 64 anos, cuja mãe tem 86.
2 comentários:
Meus cumprimentos à senhora sua mãe...e ao senhor, por tê-la.
A minha assistiu de lá.
Beijo grande na mamãe, que Deus abençoe. Apesar que ela foi a culpada de tudo. Amém!
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