AGENDA CULTURAL

15.8.13

Gripe mata "veio", siô!


Hélio Consolaro

Nesta semana, eu me senti mais debilitado diante de uma gatinha antiga que se tornou paulatinamente uma fera. Eu me descuidei, não tomei a vacina contra a gripe a tempo, e ela veio com toda a sua força em cima de mim, cobrando a minha displicência, como se eu fosse uma criança. 

Não é mais possível ignorá-la, depois dos 60 anos, ela quer ser obedecida, não existe esse negócio de curar a gripe à base de conhaque, tomar uma cerveja gelada para rebater. Não virou pneumonia porque nunca fumei na vida.

Dr. Donizeti (cardiologista), todo animado, porque ia dar boa notícia a um cliente que havia feito os exames de rotina, me telefonou:

- Cara, você está bem. Os resultados dos exames foram ótimos, vai viver além dos 100 anos!

Eu nem pude agradecê-lo, pois não conseguia falar com tanta tosse.

- Pois é amigo, meu corpo está legal, mas nele mora um sujeito relaxado, estou pagando o preço. E numa circunstância fdp.

E lá foi um acesso de tosse. Houve até telefonema que eu não atendia, não conseguia falar. Fui socorrido no pronto atendimento da Unimed por duas vezes. Gostei do tratamento dado aos clientes.

Chamar isso de "melhor idade" se deve mais ao preparo espiritual que a velhice proporciona, porque fisicamente é uma bosta!


       

Um comentário:

HAMILTON BRITO... disse...

exame quando é duvidoso, faz-se outra vez para confirmação. Mas, quando diz que veio vai durar mais 100 anos, duvide dele também.