247 – A agressão ao coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi, que teve sua clavícula quebrada depois de ter levado uma placa de ferro na cabeça durante manifestação em São Paulo na última sexta-feira 25 revoltou a cúpula da corporação. "O Estado vai dar uma resposta muito forte a esse bando de criminosos", disse o porta-voz do Centro de Comunicação Social da Polícia Militar, major Mauro Lopes.
Em sua visão, o ataque ao coronel, que também teve roubados sua pistola e o rádio comunicador, foi "covarde". "O coronel Rossi tem um perfil negociador, conciliador. Não se esperava uma agressão tão covarde, tão conjunta", diz ainda o major. O ato em defesa do transporte público gratuito, organizado pelo Movimento Passe Livre, começou pacificamente, mas terminou em 78 detidos, além da destruição de dez ônibus, bilheterias e 17 caixas eletrônicos no Terminal Dom Pedro II, no centro da capital.
O episódio revoltante coincide com a posição da população sobre os chamados "Black Blocs", que participam mascarados de protestos, confrontam a polícia e destroem o patrimônio público e privado como forma de manifestação. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste domingo, 95% dos paulistanos desaprovam o grupo. Segundo o levantamento, feito na própria sexta-feira – porém antes da agressão ao coronel – com 690 pessoas, quanto maior a faixa etária, maior a reprovação aos métodos dos "black blocs".
No vídeo abaixo, publicado com exclusividade pelo site Diário do Centro do Mundo, o coronel agredido pede para que se "segure a tropa", depois de ter sido agredido. "Vai com calma, segure a tropa, não deixe que percam a mão", diz ele. Assista:
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