O escritor Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira fala da literatura no impasse da modernidade
Por Leonardo Fuhrmann
As Visitas que Hoje Estamos tirou Antonio Geraldo Figueiredo Ferreira da condição de desconhecido para a de autor elogiado. Mas, se esta é uma divisa que foi vencida, outras são ainda muito presentes:
Os limites entre a prosa, o verso e o teatro, todos presentes no romance.
Os limites entre a prosa, o verso e o teatro, todos presentes no romance.
Os quilômetros que separam Mococa, cidade paulista onde nasceu, e Arceburgo, já em Minas, onde mora.
Os limites entre a língua falada e a escrita; entre o erudito e o popular.
A fronteira entre escritor, professor de redação, e a vida de comerciante em uma cidade de 20 mil habitantes.
As diferenças que separam cada um dos relatos de As Visitas... e as linhas que unificam todos em um só romance.
Antes de servir uma feijoada, em um almoço com hospitalidade caipira, como ele diz, e depois de apresentar a cidade ao visitante, Antonio Geraldo fala sobre o processo de escritura da obra, que levou mais de dez anos para ficar pronta, dos livros que está escrevendo (um infantil e a continuação de As Visitas...), e sobrePeixe e Míngua, obra de poesia que lançou no início da década passada e hoje começa a ser mais conhecida e discutida.
Um comentário:
Gosto de ver você, Consolaro, que não se satisfaz com os limites de Araçatuba. Vai mais longe, e agora foi descobrir um confrade lá em Mococa, mas que reside em Arceburgo, nas Gerais. Quando se fala em Mococa, me vêm à mente as lembranças da época em que meu pai, isto nos anos 30, encomendava sementes de hortaliças fornecidas pela Casa João Costal, e quem o orientava neste mister era um suíço, o único estrangeiro do lugarejo de 3.000 habitantes. Estive em Mococa e me sentei num dos bancos da praça, e lá estava a propaganda da Casa João Costal.Estive lá para um evento literário anos atrás.
Bié.
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