247 – Segundo o economista Antônio Delfim Netto, apesar do pessimismo interno com relação ao crescimento de 2014, segue em alta a sensação de bem-estar da pessoa comum, “que é mais sensível à segurança do seu emprego, à capacidade de compra do seu salário real, e à diminuição das desigualdades de rendas”.
Ele aponta um gráfico do Ipea que mostra a evolução que o cidadão vem escalando desde a estabilização monetária bem-sucedida do Plano Real. “De 2003 a 2010, o avanço foi muito rápido. Houve maior foco na política distributiva e uma contribuição não pequena do aumento da renda produzido pela enorme melhoria das nossas relações de troca em resposta à entrada da China na OMC”, afirma.
Segundo o economista, o cidadão médio pouco sofisticado em matéria financeira, concentrado em ganhar a vida honestamente para si e sua família, "sente" apenas que continua subindo a escada do "bem-estar" com degraus de alturas diferentes, mas sempre subindo. Para ele, é essa expectativa parece determinar o resultado da eleição (leia mais).
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