AGENDA CULTURAL

30.1.17

Motorista de Andradina morde a cadela


Hélio Consolaro*

Um motorista de 43 anos foi preso pela Polícia Militar, acusado de abuso de animal. O flagrante ocorreu na noite de sexta-feira (27), no bairro Santa Cecília, em Andradina. Ele foi encontrado nu, com a cachorra, que estava rosnando, em cima do sofá. A APAA (Associação Protetora dos Animais de Andradina) acompanhou a ocorrência. http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=448964

*Hélio Consolaro

O título da notícia foi Motorista é preso por abusar de cadela. Não se sabe se ele era tímido com as mulheres ou se tinha tesão mesmo por cadelas.

Certamente, em Andradina, as mulheres ficaram em baixa autoestima, pois foram preteridas por uma cadela. Não se trata da palavra no sentido de mulher prostituta, mas de cadela mesmo, feminino de cão.

Os homossexuais reclamaram alto:

- E e nóis aqui?!

Se procurar pela internet, caro leitor, há muitos vídeos pornôs de relacionamentos sexuais entre seres humanos, incluindo mulheres. Uma bestialidade. Mas encontrarão também movimentos para que a zoofilia no Brasil seja crime, como noutros países. 

Animais e gente vivem em intensa interação que às vezes a estimação é tanta que o humano chega ao sexo. Isso se chama zoofilia.

No tempo em que a zona rural era grande, 90% da população morava no sítio, cada rapaz tinha sua égua barranqueira. Época em que mulher da vida só era encontrada na zona de meretrício.

Hoje, na cidade, é fácil arrumar uma garota, é só dizer “está difícil”, ela responde “está fácil”. Estou exagerando, o cronista exagera para chamar atenção para o problema, porque as mulheres são seletivas, não vão com qualquer um.

Não faço parte dos velhos que dizem “O mundo está perdido”, para mim o mundo sempre foi imundo, nada me assusta, por isso acho que o motorista de Andradina vai ser convidado para protagonizar filmes pornôs. Aguarde.


-
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro da Academia Araçatubense de Letras.

COMENTÁRIO VIA E-MAIL:

Recebi um texto melhor que o meu do amigo e leitor José Maria do Valle que reproduzo abaixo:


O Blog do Consa, editado aos     domingos no DIÁRIO DE PENÁPOLIS, trouxe na  edição  de   04/02/2017  um   fato 
inusitado , porém , dentro  das  fantasias    sexuais , não muito comum,obviamente, mas possível de acontecer  sob 
o título    MOTORISTA  " MORDE "  UMA  CADELA, o relacionamento sexual  entre  um  humano  e   um animal.

Então  
vejamos, para uma  maior compreensão, o autor Hélio Consolaro citou as éguas barranqueiras , encontrando  jovens   
mancebos  moradores da zona  rural   em   plena puberdade , jorrando testosterona pelo ralo , que ao vislumbrarem   
éguas de  ancas   carnudas  e  resistentes,  das mais  variadas pelagens , não mediam esforços  em  aproveitarem   a   
oportunidade, talvez única, em momentos  de pastoreio das mesmas para a execução de seus intentos eróticos.

Na   mitologia   grega,  o   minotauro   que   tinha   a   cabeça de touro e    corpo de homem, embora cientificamente
os cromossomos de espécies diferentes de animais não combinem     para   a   concepção, vai   que   por   ironia    do 
destino, o retireiro, na solidão do curral, em madrugadas especificas,    sem o  calor  de  uma companheira, ouvindo 
aquela musiquinha sertaneja, inspirada na paixão de uma    separação, não      encantou-se  com   uma  novilha   em 
situação de prenhar-se e . . .

Já   na   mitologia   romana   a  lenda de Rômulo e Remo, que foram aleitados     por uma loba, qual seria a sensação 
deles na sua juventude quando viam as glândulas mamárias de alguma fêmea canina?

Até mesmo , o cinema criou o mito Tarzan, que tinha como  companheira     uma  chipanzé de nome Chita ,  e entre 
as quatro paredes de sua cabana no alto da árvore, bem próximo do luar  prateado, esgotado  de  suas  peripécias 
diárias no  vai  e  vem  do  cipó , não aventurava-se  para  o seu  deleite,  a ameixa  do manjar,  servida ao frescor do
sereno da madrugada ao som de urros e gritos dos habitantes da selva.

Agora o motorista de Andradina , quem sabe desprezado , suado, fedorento com seu aspecto físico rude, do  tipo  
corcunda de Notre Dame, viu na cadela a ânsia de seus pensamentos eróticos , uma      deusa grega com a  beleza de 
Sofia Lorem, as suculentas mamas  de Brigit Bardot e o encanto angelical de  Bruna Marquesine e aí: tcham, tcham, 
tcham , foi  pra  cima,  apenas  esqueceu  de  que  uma  fêmea  de  animais  irracionais, só  aceitam o macho no     
cio ,  e  possivelmente os dentes caninos, pontudos e afiados deste animal tatuou     alguma   parte  sensível  de  seu corpo. 

Uma  situação embaraçosa, para o motorista explicar suas intenções, uma vez que   estava nu com a arma apontada 
em direção à vitima  e esta acuada na defesa de seu patrimônio. Então como julgar um estado de completa  euforia, 
onde o desejo carnal  fala  mais  alto  e  a  oportunidade do ermo e vazio ambiente    fossem motivo para tanto até que   a   Sociedade  de    Proteção  aos   Animais  interferissem, e   extinguiu a fúria pecaminosa   do motorista de 
caminhão, acusando-o de zoofilia e com possibilidades de arcar com os ônus da lei.

Mas e daí, anos 50, aqui mesmo       
um "causo" semelhante, porém  ao inverso, contado em versos e prosas , espalhado pelos ventos da arte de  fuxicar nos botecos e rodas da esquina do pecado, tendo como  protagonista  principal  RIN TIM TIM um cão pastor alemão de pelo liso , bem tratado , aproveitou a oportunidade de sua linda proprietária  que ao banhá-lo em seu banheiro, ficou nua e deixou cair o sabonete, o mesmo não suportando o odor da maçã , não  deixou por menos e  . . .   no entrelaçamento  realizou  o  desejo  de  uma  tentadora missão, e  para  sair        de   constrangedora situação   foi 
necessário a presença de  um médico que aplicou um sedativo no cão, para que assim  desfizesse  e  apartasse     os 
envolvidos, mas o local até os dias de hoje ficou conhecido como ESQUINA  DO NÓ,  pois, quem dá nó em pingo 
d´água , vira um nó cego  e somente  um nó_ tado  médico para desfazê-lo, se houve  concepção não sabemos, mas   até os dias de hoje tem gente que não sai nas sextas-feiras de lua cheia com medo de lobisomem.

José Maria do Valle - leitor de Penápolis-SP
ziquinhoinho@hotmail.com

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