Luciana Takahashi e Adriano Sorge Yocoyama |
Enquanto eu escrevia a crônica "Brincando com a morte", produzindo uma foto inventada no editor de imagem, uma "fake new", sobre meu túmulo, morria o meu leitor número um: Adriano Sorge Yocoyama. Jovem de 46 anos, num infarto fulminante. Eu brincava, e ele levou a sério.
Quando nos encontrávamos, ele comentava sobre as minhas crônicas. Além disso, Adriano e Luciana eram amigos de minha filha e genro: Hélen e Marlon. Ele era o gestor da unidade da Livraria dos Amigos da rua Marcílio Dias
Segundo dizem as boas línguas, Adriano era o genro que Sr. Kunivo e Dona Yoko Takahashi sempre sonharam. Ninguém sentiu a morte de Adriano mais que eles. Quem foi ao velório, percebeu isso.
Qualquer pessoa bem idosa, que acha sua vida já conclusa, teria pensado: "Deus leva os jovens e nos larga aqui no calvário". Mas o crédulo logo diz que ninguém conhece os desígnios de Deus e completa: "Ninguém morre antes da hora". O ateu diria: "Foi embora antes do combinado", não esperou os demais.
Adriano era um leão, tanto para comer como para trabalhar, ou melhor, pertencia ao Lions. E na entidade teria um futuro promissor, se preparava para ser governador, a exemplo do que foi Tadami Kawata. Adriano seguia o exemplo do sogro Kunivo.
O Adriano foi, como todos iremos. Apesar de novo, deixou boas exemplos plantados dentre nós. Sua vida continua presente em seus filhos.
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