*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
Passei por uma experiência negativa sobre abastecimento de combustível. Pode ser que eu esteja errado, que o relatado aqui foi mal avaliado.
Só posso lhe garantir, caro leitor, que meu único objetivo ao escrever este texto é chamar o consumidor a uma reflexão. Não sou um técnico no assunto, apenas um cronista.
Não defendo cartel, nem pretendo ser um ingênuo diante dos preços baixos do combustível, principalmente o etanol. Esse conflito chegou a provocar agressões entre proprietários de posto de abastecimento em Araçatuba-SP.
Minha bomba elétrica de combustível pifou antes de seu tempo útil. Isso me causou transtornos e muitas despesas, além da compra de outra bomba propriamente dita.
O técnico (mecânico) me disse que o motivo do envelhecimento precoce da peça se deve ao combustível de má qualidade.
Nisso, me lembrei de que nos últimos meses, não resisti e entrei nas filas quilométricas em postos de combustíveis à procura de preços baixos. A bomba já estava com meia vida, acelerou seu enguiço.
Que caminho escolher? Quem garante que o combustível mais caro é bom, o mais barato seja porcaria. Aquilo que exponho aqui é fruto da intuição, não tem comprovação científica.
Outros dizem que preciso escolher a bandeira, a marca. Há certas marcas que são mais responsáveis, éticas. Mas tenho um amigo que afirma ser isso mentira: "A gente precisa é conhecer o dono do posto, ele é que precisa ser ético e responsável". Nem sempre isso é possível.
Também posso calcular o quanto economizei e o que gastei com a troca da bomba elétrica de combustível. Com certeza, o efeito imediato do combustível empobrecido se dá nessa peça, mas mais adiante, no decorrer do tempo, haverá outros prejuízos no mesmo carro. O cálculo é quase impossível.
Usando uma metáfora, me sinto perdido numa floresta sem achar a saída. Mas já está surgindo um aplicativo (não basta só o ícone na tela do andróide, precisa-se nvestimentos) que avalia o etanol de um determinado posto. As pesquisas já estão avançadas, apenas para o álcool. Antes de abastecer meu carro, retiroa o celular e...Veja reportagem, clique aqui.
Enquanto a tecnologia não está pronta, vamos agir como aquele médico antigo: descobrir a doença só em olhar o dente. Na perspicácia.
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