(Obra " Somos muitos ", do muralista Kobra .)
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Uma pessoa, sabedora de meu posicionamento político, me perguntou:
- Que o senhor acha do governo Bolsonaro?
Dei a resposta padrão:
- Estou na expectativa, vendo o que acontece.
Começo de todo governo é difícil, não se pode torcer para dar tudo errado. Deve-se ter paciência democrática.
Mas perco a compostura com Ricardo Vélez Rodríguez, ministro da Educação, que só vive falando e fazendo besteira, em seguida pede desculpas, apesar de ser arrogante, chamando os brasileiros de canibais.
Se um brasileiro chama seus compatriotas de canibais é uma afronta. Imagine um estrangeiro ocupando o cargo de ministro da Educação. Até parece que nas fileiras bolsonaristas não há um professor educador brasileiro...
Ricardo Vélez Rodríguez está me tirando do silêncio obsequioso. Um ministro da Educação que deseduca.
Meu amigo Luís Carlos Ribeiro me chamou a atenção por meio de uma mensagem mandada via Whatsapp:
ESCOLA SEM PARTIDO (dos outros claro, só do Bolsonaro).
Cantem o hino nacional e devidamente perfilado, com o braço direito esticado no ar e com a palma estendida para baixo enquanto se diz as palavras "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.
Quer dizer que as escolas só podem ter o partido do Bolsonaro?
"Mas a ordem veio do presidente. Coitado do ministro", diz alguém. E daí? Assessor, como ministro e secretário, quando recebe uma ordem do chefe, precisa discutir com ele a legalidade e a oportunidade de fazer determinada coisa. Cargo de confiança não é pago apenas para bajular o chefe, mas também para não deixá-lo fazer besteira.
Velasquez Rodriguez é um ministro subserviente, não sabe questionar as ordens recebidas. Comportamento de gente inábil. A incompetência não escolhe ideologia, instala-se.
Ouça o café da Manhã da Folha de São Paulo:
https://open.spotify.com/episode/2KgmfRMcx8d913vFeo8ht7?si=hmJSXyhSS5STL8rnW5CEuQ
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