Ninguém faz curso para ser pai ou mãe. Nem sei se ter um curso resolveria o problema, mas ajudaria. As igrejas mais progressistas se preocupam com isso. Os filhos continuam à mercê dos humores do pais, das experiências paternas.
Assim, os novos pais e as novas mães seguem os modelos herdados, que podem ser bons ou ruins. A família é uma fábrica de pessoas. Daí o discurso de que a educação é que resolve paulatinamente o problema.
A educação dada pela família é tão caótica quanto à sexual, porque, muitas vezes, são buscadas em águas nada límpidas. A família é necessária, mas é ela que muitas vezes educa para o preconceito e a intolerância. Ainda bem que a mídia social supre as falhas conforme as ferramentas disponíveis.
A cada ano que envelheço, mais me aproximo das crianças, admiro-as, me sinto nelas. Não zelar por elas é incompreensível. O Dia da Criança parece uma pieguice, mas revela uma preocupação.
Diante da morte da menina Ágatha Félix, 8 anos, numa favela do Rio de Janeiro. Ela foi morta por quem devia estar protegendo-a, fazer alguma coisa pelas crianças, nem que seja promover uma distribuição de brinquedos em bairros periféricos, merece o apoio de todos.
Nessa ideologia de armas, presidente demente, incentivando a violência, desejar a paz para o outro é uma subversão. Felizes aqueles que socorrem os pobres, nem que seja de forma assistencialista.
Dia da Santa Negra, Dia das Crianças. Uma oportunidade de pensar na inclusão social, um basta a qualquer tipo de marginalização e intolerância, de chamar o outro de meu irmão, minha irmã.
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