Blog do Consa: Tampinha só é legal se for recolhida

3.6.20

Tampinha só é legal se for recolhida

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Membro do Rotary de Araçatuba Cruzeiro do Sul desde 2007

Tampinhas de garrafas estão pelo chão e acabam chegando aos rios e ao mar. Ou então ficam pelas ruas da cidade enchendo bueiros. Apenas dizer que isso não pode ocorrer não produz muito efeito. Segundo o senso comum, a nossa consciência não está no cérebro, mas no bolso. Se encheu o bolso, é bom; se o esvaziou é ruim.

Cláudio Sato

Assim, como forma de tirar tais tampinhas de circulação e mostrar que elas são muitas, quantidades enormes são juntadas pela população em troca de dinheiro. Na minha casa, por exemplo, ao lado da lixeira, há um balde onde as coloco para o meu Rotary - Araçatuba Cruzeiro do Sul. E assim estão fazendo todos os companheiros.

Não contentes com isso, a responsável por este nosso engajamento ecológico, a companheira Cláudia Prado (no Rotary nos chamamos de companheiros) e com a opção favorável dos presidentes Cláudio Sato (2018-19) e Almir Cavazzana (2019-2020), expandimos a recolha de tampinhas por escolas e estabelecimentos comerciais.

Almir Cavazzana

Assim, os fabricantes pagam por quilo de tampinhas recolhidas e o Rotary Cruzeiro do Sul aplica o dinheiro em vários projetos humanitários, inclusive na compra de cadeiras de roda.

Segundo a ONG Tampinha Legal, o objetivo é fazer a educação ambiental. Pelo dinheiro que se aplicará em assistência social, se pratica um grande projeto educacional.

“É gratificante perceber como podemos impactar positivamente nas vidas de tantas pessoas através da sustentabilidade social, ambiental e econômica, elevando a qualidade de vida de todos os envolvidos. O Tampinha Legal acontece dentro dos lares, nas escolas e empresas dos mais variados segmentos”