AGENDA CULTURAL

1.10.20

Líderes em treinamento - Gervásio Antônio Consolaro


Com os impactos da pandemia, percebemos pelos noticiários, revistas especializadas, profissionais em entrevistas a pressão por assegurar a perenidade da organização e a necessidade de uma rápida adaptação às mudanças contínuas se tornaram indispensáveis.

    Assim, as organizações procuraram suas entidades para ministrar treinamento de urgência para altas lideranças, lançando-se também palestras virtuais com empreendedores e executivos em programas de desenvolvimento com vistas a uma recuperação, a mais rápida possível.

     A ideia foi proporcionar ferramentas para que os participantes conseguissem tomar decisões rápidas e relevantes, definir direção e metas, saber identificar dentro da incerteza e criar um mindset – modelo mental –de resiliência.

     Mesmo antes da pandemia, já se ouvia falar sobre a necessidade do desenvolvimento de habilidades para a alta liderança como adaptabilidade, empatia, resiliência, flexibilidade e antifragilidade. Se antes tais características eram desejáveis, agora são obrigatórias.

Coaching e mentoria contribuem para a formação, mas é importante que o profissional esteja aberto a trabalhar autoconhecimento, identificando no que deve melhorar, além de buscar executivos com referências em desempenho e entrega de resultado.

   Essencial também,  ter transparência na comunicação e proximidade com equipe e mercado – clientes e fornecedores.”

   O caminho das pedras para o futuro vai além dos MBAs. Importante ter vivência e prática, conhecer o dia a dia da empresa e conviver com pessoas de diferentes culturas e perfis. Saber lidar com o temporário e o improviso.

    Por fim, estudiosos e CEO experimentados, afirmam que de dez anos para cá, ganhou destaque a figura do executivo servidor, utilizando da compaixão, como única maneira de se conectar genuinamente com a equipe. Ter educação continuada, especializada e genérica e muita capacidade de ouvir o outro.

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