AGENDA CULTURAL

3.2.21

Mudanças organizacionais - Gervásio Antônio Consolaro

 


Este assunto sempre está em pauta, dado que  nenhuma organização pública ou privada consegue escapar da necessidade de mudança, pois está inserida num ambiente em que as mudanças acontecem rapidamente.

Após pesquisas, encontramos que são várias as razões que criam a necessidade de mudança nas organizações.

Algumas delas: reestruturação, reorganização, reorientação, reengenharia, implantação de novas tecnologias, novos métodos de trabalho, ambiente em constante alteração, crescente número de inovações.

Assim, temos que fazer uma série de reflexões importantes:

O índice e a frequência das mudanças são diferentes entre as diversas organizações;

Mudar significa sair de um estado de estabilidade para um de evolução;

Algumas mudanças causam reviravoltas completas a toda a organização é transformada  (alteração de cultura);

Algumas  podem ser profundas, mas limitadas a algum setor;

Podem ter mudanças com grau e extensão limitados (ajustes de procedimentos);

No passado, a mudança era considerada estranha e eventual. Era um “mal necessário”, um estágio de transição breve”;

Atualmente, mudança é parte integrante da rotina e das funções organizacionais;

A busca pela estabilidade foi substituída pela busca da fluidez;

Nada é imutável. Tudo se torna ultrapassado;

O ciclo de vida de um produto tecnológico, é desde o início, reconhecido como temporário ou sujeito a mudanças;

Nada dura para sempre;

A mudança não é uma condição “natural” das empresas;

Trabalho e mudança não são sinônimos;

As organizações estão equipadas para agir, não para mudar;

Perfeição nos processos torna a organização rígida;

A mudança necessita da desestabilização do estado existente. Quanto mais estável for, mais difícil  será a realização da mudança;

As mudanças precisam se tornar uma função “natural” do negócio da organização;

Por fim, interessante trazer aqui, a mudança pode ser voluntária ou involuntária.

A diferença entre esses dois tipos de mudança depende basicamente de quando a decisão é tomada.

Voluntária é iniciada enquanto a organização ainda apresenta bom desempenho e não existe a necessidade aparente de reorganização.

Involuntária  é adotada tardiamente e, por essa razão, tornou-se um pré-requisito para a sobrevivência da organização.

Uma das causas desta mudança é a falta de visão por parte da Superior Administração da organização.

O adiamento na tomada de decisão é outra causa deste tipo de mudança.

Outro fator é a inabilidade dos gestores em colocar as ideias em prática. 


Gervásio Antônio Consolaro, ex- delegado regional tributário do estado/SP, agente fiscal de rendas aposentado. Administrador de empresas, contador, bacharel em Direito e pós-graduação em Direito Tributário. Curso de Gestão Pública Avançada pelo Amana Key e coach pela SBC.  

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