Este cartum foi feito por Jarbas Domingos de Lira Júnior, cartunista brasileiro. “Desmatamento”, Diário de Pernambuco. |
Recentemente,
num sábado, passando pela avenida Pompeu de Toledo, presenciei a supressão de
três árvores – oitis - de tamanho médio,
que proporcionava beleza e grandes
sombras pra todos.
Primeiro cortam
a copa e seus galhos, deixando só o tronco, em seguida arrancam todo o tronco
da calçada e serram em pequenos pedaços para o transporte.
Não aguentei ao
ver aquilo e ouvindo o motor frio e imperdoável da famigerada motosserra, me
dirigi ao cidadão contratado para tal fim, de meia-idade, disse-lhe que ao ver
aquilo me cortava o coração, o que de pronto respondeu: o meu também, mas o homem tem autorização.
Com autorização
ou não, não é o caso, como um estabelecimento de ensino, em pleno século 21,
desmatamento por todos os lados, tendo
adolescentes como seus alunos, de certa forma responsável pela formação
de cidadãos conscientes em preservar o
meio ambiente, promove tamanha desfaçatez, além do que, numa das avenidas mais movimentadas de nossa
cidade.
Começei a
pesquisar a respeito, buscando justificativas da motivação que leva um cidadão
a praticar tal ato de certa forma criminoso contra a natureza e à sociedade.
Para o médico sanitarista, diretor do Departamento de Parques e Áreas Verdes da Prefeitura de São Paulo, as árvores urbanas têm milhares de inimigos. O pior deles, porém, o homem. O ser humano mal-educado. “Não temos a cultura da preservação e proteção e, assim vivemos um caos”.
Segundo ele, diariamente as subprefeituras recebem milhares
de chamados de pessoas que querem apoio oficial para matar uma árvore. Ou, pelo
menos, mutilar. Isso sem contar aquelas que matam na calada da noite, ou fins de
semana, por asfixia, queimadura, por corte parcial ou total. Mata-se por motivo
torpe como, por exemplo, a queda das folhas que “sujam” a calçada. Cerca de 30%
dos chamados são pertinentes, mas a grande
maioria não.
O valor de uma
árvore. Pode-se atribuir às árvores um valor sentimental, cultural ou histórico
– são valores subjetivos, difíceis, portanto de quantificar. A maioria das
pessoas considera o valor estético como principal na arborização urbana em
virtude da aparência das árvores ser direta e imediatamente perceptível, ao
contrário dos demais benefícios.
As alterações que
as árvores sofrem em função das estações do ano fazem com que elas se
apresentem ora com flores, ora com folhas ou sem folhas. Estas renovações são
importantes para a paisagem urbana. Elementos como textura, estrutura, forma e
cor, inerentes às árvores, alteram o aspecto da cidade, quebrando a monotonia e
a frieza típica das construções.
Por fim, outras qualidades muito importantes, que podem ser atribuídas às árvores urbanas são seu poder de interferir em microclimas e de reduzir a poluição, os ruídos e a temperatura. A estes atributos, associam-se as contribuições sociais, como a saúde física e mental do homem, as opções de recreação propiciadas em função da existência de árvores ou áreas verdes.
Árvore Cortada
Valesca Mayssa
Cortaram a árvore cheia de vida, cortaram
E os frutos que ela produzia se acabaram
E chega alguém e diz: Acabou a história aqui
Mas ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra
Quem determina ainda é Deus
Alguém diz: Só restou raiz
Mas Deus diz: Tem vida aí, e eu vou restituir!
Há esperança para a árvore cortada
Novamente crescerá ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu
Ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança, a alegria vai chegar
E tudo novamente irá voltar ao seu lugar
A água já está presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você irá contar
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaurar
Mas ainda bem que a resposta vem do céu
E a última palavra quem determina ainda é Deus
Alguém diz: Só restou raiz
Mas Deus diz: tem vida aí, e eu vou restituir!
Ainda há esperança para a árvore cortada
Novamente crescerá ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça bem o que Deus diz
Ainda há esperança, a alegria vai chegar
E tudo novamente irá voltar ao seu lugar
A água já está presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você irá contar, dizendo
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaurar
Restaurou meus sonhos, restaurou a minha fé
E sobre a minha saúde Ele me colocou de pé
Restaurou a minha casa e toda a minha família
E hoje todos nós o servimos com alegria
E toda vez que eu escutava alguém dizer
Até tinha estrutura, mas veio a morrer
E lembrava da promessa pra não desanimar
Essa promessa me dizia, esta promessa me garantia
Que ainda há esperança para a árvore cortada
Novamente crescerá ao cheiro das águas
E se caso envelheceu na terra a sua raiz
Ou se o seu tronco morreu, ouça a voz de Deus que diz
Ainda há esperança, a alegria vai chegar (acredite)
E tudo novamente irá voltar ao seu lugar
É que a água está presente, e vai começar regar
Vai ser tão lindo o testemunho que você irá contar (dizendo
assim)
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi Deus minha vida restaurar
(Você vai dizer assim)
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi meu ministério Deus levantar
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Na minha saúde Deus tocar
Eu fui, eu fui, eu fui
Eu fui uma árvore cortada, mas ao cheiro das águas
Vi minha família Deus salvar…
Gervásio Antônio Consolaro, ex-delegado regional tributário do estado/SP, agente fiscal de rendas aposentado. Administrador de empresas, contador, bacharel em Direito e pós-graduação em Direito Tributário. Curso de Gestão Pública Avançada pelo Amana Key e coach pela SBC.
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