Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP Essas duas fotos foram registradas em Araçatuba, aliás, minha mãe nasceu e morreu na mesma cidade. Araçatubense genuína, capioa legítima. A primeira foto, Augusta Fortin, ainda não era Consolaro, tinha 20 anos.
A primeira foto desta página foi tirada por retratista, ela se dirigiu ao estabelecimento comercial dele para fazer a pose. A segunda, já com 94 de idade, já viúva, ainda ostentava o sobrenome de Seu Luís com galhardia. A foto digitalizada pela prima Lúcia (a filha que ela não teve) em celular, após atravessar a rua e vir da esteticista. Estava muito alegre, não podia passar em branco.
Este cronista nasceu na linha do tempo entre as duas fotos, primogênito. Seguido de Gervásio, Alberto e Luís Augusto. As fotos registram momentos diferentes da vida de Dona Augusta, mas nas duas há o olhar da determinação e da ternura.
Em 2021, é o primeiro Dia das Mães em que estará presente apenas espiritualmente. O menino Consa não comprará um jogo de xícara para ela, o velho Consa lhe presenteará com a inscrição abaixo, para colocar esta lápide em seu jazigo, como uma lembrança para os estranhos, dizendo que Dona Augusta passou por aqui e viveu dignamente.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtdl_wzLUsH6rkKVxbgc8S8obSM3V3K5WoK2kKsbMCUJn2YtzshjpV3es8_1_JxyET5cDBZs9G0WbOUGomLFYRY9xKgooHklmKnkVxc9WjyctRdrjUVA79tteft0GPGFRO0u8QQQ/w640-h414/Placa+do+t%25C3%25BAmulo.jpeg)
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