Motociata em São Paulo |
Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
A concentração promovida pelo genocida em São Paulo chamava-se "motociata" num paralelismo com "carreata".
Pelas fotos e vídeos, percebe-se que não havia motobóis, entregadores de encomendas que usam moto, só gente de bem. Se havia algum pobre, estava faturando frete. "Gente de bem" tem o Pix gordo.
Enquanto os motobóis expõem suas vidas no trânsito das grandes cidades para ganhar o seu sustento, os motociclistas do apocalipse colocam em risco a vida da população, aglomerando para que haja mais contaminação do povo.
O genocida quer a morte de seus compatriotas, fazendo a imunização de rebanho, ou seja, multidão morrendo para que outros se imunizem.
Apocalipse: desastre de grandes proporções. Os motociclistas do apocalipse aceleravam para Cristo com Bolsonaro. Se eram de Cristo, de certas igrejas, deviam ser educados, com linguagem cheia de bons modos, mas gritavam durante o percurso a palavra de ordem:
- Dória, vai tomar no cu!
Então, para usar uma palavra de minha geração, entregamos a direção do Brasil para a escória, não há gente do bem ao lado do genocida. Pode ter gente de bens, mas do bem, não.
FAZENDO CAMPANHA ELEITORAL COM DINHEIRO PÚBLICO
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