Falar hoje de serenidade para reflexão é muito importante, porque o mundo todo está com medo, começando com a vinda da pandemia, depois o pós-pandemia que ninguém sabe como vai ser, a pandemia será debelada mesmo? Como vai ficar a economia? Vou continuar empregado? Meu salário vai diminuir? Minha pequena empresa vai sobreviver?
O isolamento social causando doenças de ordem psicológica, tensões de todos os lados, levando a falta de serenidade com uma comunicação mais violent , nas relações interpessoais, nas redes sociais, em casa, no emprego.
Nesta oportunidade, não custa aconselhar a leitura do escritor e pensador do livro “Comunicação Não Violenta” Marsall B. Rosemberg, realçando a falta de serenidade na comunicação violenta das organizações públicas e privadas com seus colaboradores, destacando que a falta de comunicação, em certas situações, também pode ser tão agressiva quanto, com um agravante, sem ao menos ter a oportunidade de se defender.
Voltando à serenidade propriamente dita, fruto de nossas pesquisas de trabalhos de especialistas, a serenidade de espírito é uma das mais belas joias da sabedoria. É o resultado de um longo e paciente esforço de autocontrole. Sua presença é indício de experiência madura e de um conhecimento bem pouco comum das leis e modos de operar do pensamento.
Um homem se torna calmo na medida em que passa a compreender a si mesmo como um ser de pensamento evoluído, pois semelhante conhecimento exige a compreensão correta e vê cada vez mais claramente as relações internas das coisas por meio da lei de causa e efeito, deixa de se agitar e de se irritar, de se preocupar e de se queixar, e se torna equilibrado, firme, sereno.
O homem calmo, tendo aprendido a governar-se, sabe como adaptar-se aos outros; e estes, por sua vez, e sentem que podem aprender com ele e confiar nele.
Quanto mais tranquilo um homem se torna, maior o seu sucesso, sua influência, sua capacidade para o bem. Como o comerciante verá crescer a prosperidade de seu negócio na medida em que desenvolve um maior autocontrole e equanimidade, pois as pessoas sempre preferem lidar com alguém cujo comportamento é marcantemente igual. O homem forte e calmo é sempre amado e reverenciado. Assemelha-se a uma árvore que espalha sua sombra em terra sequiosa ou a uma rocha acolhedora em meio à tempestade. Esse equilíbrio de personalidade a que chamamos serenidade é a última lição de cultura; é o florescimento da vida, o frutificar da alma.
Por fim, “Quantas pessoas conhecemos que amarguram suas vidas, que arruínam tudo o que existe de doce e belo com temperamentos explosivos, que destroem o seu próprio equilíbrio pessoal e envenenam o próprio sangue"!
“Só uma vida vivida para os outros é que vale a pena ser vivida”(Einstein)
GERVÁSIO ANTÔNIO CONSOLARO - diretor regional da Assoc. Fiscais de Rendas-SP, consultor tributário, agente fiscal de rendas aposentado, ex-delegado regional tributário, ex-assessor executivo da Prefeitura de Araçatuba, administrador, contador, bacharel em Direito, pós-graduado em Direito Tributário, curso de gestão pública avançada pela Amana Key e coach pela SBC.
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