Trouxemos aqui já três importantes dimensões dentro modelo: governança, estratégia e planos, sociedade e interesse
público e cidadania.
As dimensões de pessoas, de processos e de resultados.
Hoje traremos as Dimensões: Estratégia e
Planos e Público Alvo.
DIMENSÃO ESTRATÉGIA E PLANOS
A primeira trata que uma gestão pública
de excelência deve contemplar processos formais de formulação e implementação
da estratégia, fundamentados no exercício de pensar o futuro e integrados ao
processo decisório.
A estratégia deve atender aos objetivos e
dispor metas e planos articulados, para as unidades internas. Deve ser
formulada a partir da prospecção dos resultados institucionais que se espera
alcançar, considerados os recursos internos e externos; assim como os fatores
intervenientes, especialmente aqueles que possam representar riscos ou
oportunidades ao desempenho organizacional.
São requisitos de relevância para a
excelência do processo de definição e implementação da estratégia:
a. Identificação de possíveis parcerias com
agentes públicos e privados e potenciais conflitos de atuação;
b. O conhecimento dos pontos fortes e das
oportunidades de melhoria do próprio desempenho institucional;
c. As necessidades de investimento e inovação
de forma a atender requisitos específicos do setor em que atua;
d. O alinhamento ao Plano Plurianual;
e. O desdobramento das estratégias em planos
específicos que atendam às outras dimensões do sistema de gestão públicas; tais
como plano de tecnologia; gestão do conhecimento; gestão da comunicação; e
f. A vinculação da programação orçamentária
à estratégia.
DIMENSÃO DO PÚBLICO ALVO
Esta dimensão muito importante porque se
refere-se às práticas gerenciais direcionadas ao relacionamento do
órgão/entidade com a sociedade e abrange
a imagem institucional, o conhecimento que a sociedade tem do órgão ou entidade
e a maneira como se relaciona com a sociedade e induz sua participação.
As práticas direcionadas, são entre outras:
a. A identificação e classificação dos
públicos alvos e de suas necessidades e expectativas;
b. Ao tratamento dessas necessidades e expectativas, inclusive no redesenho dos processos institucionais, para a
geração de resultados mais efetivos;
c. Ao
atendimento à Lei de Acesso à Informação
d. À comunicação ao cidadão sobre os seus
serviços e padrões de atendimento;
e. À manutenção de canais de comunicação
acessíveis e adequados aos perfis de seus públicos alvos;
f. Ao gerenciamento da qualidade do
atendimento ao público;
g. Ao tratamento das solicitações,
reclamações e sugestões;
h. Ao fortalecimento das relações com a sociedade, inclusive por meio de
instrumentos de pesquisa, ausculta e concertação.
Por fim, o
processo é uma proposta para democratizar a administração pública, valorando a
legitimidade, a participação da sociedade e as consultas aos usuários cidadãos
GERVÁSIO ANTÔNIO CONSOLARO - diretor regional da Assoc. Fiscais de Rendas-SP, consultor tributário, agente fiscal de rendas aposentado, ex-delegado regional tributário, ex-assessor executivo da Prefeitura de Araçatuba, administrador, contador, bacharel em Direito, pós-graduado em Direito Tributário, curso de gestão pública avançada pela Amana Key e coach pela SBC. g.consolaro@yahoo.com.br
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