*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
Sérgio Nascimento Camargo, sujeito negro, ocupou a presidência da Fundação Cultural Palmares, designado por Jair Bolsonaro, uma entidade do governo federal que valoriza a negritude na cultura brasileira. Em vez de agregar as várias tendências, passou a agredir a sua raça. Chegando a dizer que não houve escravidão no Brasil.
Enquanto pôde, defendeu a branquitude direitista, candidatou-se a deputado federal e ainda conseguiu 13 mil votos. Não conseguiu se eleger. Será que ele pensou que os negros fossem votar nele? Nem os brancos direitistas de quem ele se tornou subserviente. Ele é o verdadeiro negro de alma branca. Branco safado!
A gente vota independente de raça, por que raça mesmo só existe uma: a raça humana. Mas o candidato precisa ter dignidade, não ser um tranqueira.
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