CENAS URBANAS. Uma vaga de estacionamento misteriosa. Toda vez que precisava de estacionar meu carro para sessão de fisioterapia, ela estava desocupada. Comecei a ficar desconfiado. Os mais velhos ainda estão às voltas com os ditados populares: laranja madura na beira da estrada, ou é azeda ou tem marimbondo no pé.
Fiquei desconfiado. Olhei para cima da árvore que fazia sombra à vaga, uma advertência na placa: cuidado, sujeira de pombos. E o asfalto marcado com manchas.
Dei uma de esperto: as cagadas de pássaros acontecem à noite quando estão dormindo. Durante o dia nada acontece. E estou usando a vaga misteriosa.
Isso acontece porque na zona rural há poucas árvores. E pensar que Araçatuba já foi uma floresta. HÉLIO CONSOLARO
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