O jornaleiro anunciou tanto o progresso que foi vítima da má notícia que anunciava. Seus clientes não se contentavam com rádio e tevê. E nos últimos tempos, sua irmã on-line praticou a antropofagia do jornal e da revista de papel. A Banca do Pedrinho ainda não é um museu, mas devia ser tombada, como retrato de uma época. Era um portal do conhecimento. Por ela a juventude fazia coleções, tanto de fascículos como de livros. Resistem as palavras cruzadas. A VIDA CONTINUA, MUDA-SE A FORMA DE VIIVER. Pedrinho, converse com o cara lá de cima, dono da realidade virtual, diga que pare o tempo, porque os veinhos não aguentam mais a ausência da concretude.
HÉLIO CONSOLARO
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