Quando conheci o Jorjão, guarda municipal de Araçatuba, na época de secretário municipal de Cultura, foi como ler duas páginas de um romance e pressentir que o final da história ia ser trágico.
Não havia bandido na cidade que não tivesse apanhado dele, Jorjão era foda para a bandidagem. Não foi morto por bandido, por vingança humana. Foi castigo divino. Morreu com seu próprio veneno. Matou quem mais amava, pois os violentos matam por amor. Percebendo que ele era o pior bandido, não deixou o cara escapar: suicidou-se.
A espécie humana é repleta de tragédia, a pior ainda não aconteceu. Hélio Consolaro CONSA
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