AGENDA CULTURAL

5.11.11

Tirar Araçatuba da mesmice


Hélio Consolaro* 
Publicado no jornal O LIBERAL, de 05/11/2011
Teatro municipal Castro Alves em 2011,
durante o Festival de Teatro de Araçatuba

O teatro municipal Castro Alves está em condições de uso.  A verba já foi destinada pelo prefeito Cido  Sério, ou seja, R$ 500 mil, pois  ele  sabe  que a cultura diferencia a  fisionomia de uma cidade, por  ela se torna um povo.

Faltavam iluminação, sistema de som,  220 poltronas,  climatização, cortinas, todo o urdimento. Tudo isso foi providenciado. Tanto que o Festara foi apresentado no teatro Castro Alves,  construído pelo  então  presidente do  Instituto Noroestino  de Tecnologia,  Educação e Cultura – Intec -  professor Franco Baruselli.
  
Estão faltando arrumar empresas que façam os procedimentos menores, como: trocar o policarbonato do toldo, letreiro de identificação,  totem  para divulgar  os espetáculos  de  cada dia, mobiliar  os camarins, pintura. Há coisas já feitas que se deterioraram à  espera da conclusão da reforma.
Teatro Castro Alves, sem as cadeiras, como ficou por muito tempo, 
apenas com os degraus, como foi deixado em 2009 

Há 20 anos, não havia espetáculos naquele local. A atual administração municipal, comandada pelo prefeito Cido  Sério,  deu volta ao  teatro municipal  Castro Alves. As  forças  retrógadas não se conformam que uma administração  petista fosse cumprir missão tão nobre de  dar  vitalidade à cultura de Araçatuba,  então, tentam empanar o brilho do momento,  fazendo cavalo  de  batalha  de  um erro técnico cometido  por  administrações  anteriores.
Maap, inaugurado em 2010,  “foyer”  do
teatro municipal Castro Alves

A parte  de alvenaria do  teatro  Castro Alves foi recebida hás mais  de cinco anos pela administração anterior.  A meta  era inaugurar o teatro nas  comemorações  do centenário de  Araçatuba,  mas o prefeito  Maluly Neto foi cassado, e a prefeita centenária, que fora secretária da Cultura, assumiu, já que era vice-prefeita. Ela não mexeu no teatro nem como secretária,  nem como vice e nem como prefeita de um mandato tampão de quatros meses.

Com a vitória de  Cido  Sério,  em 2009, pusemos o transformador que faltava.  Isso custou quase R$ 40 mil. Com o ele instalado,  foi possível ativar o  “foyer” , onde  funciona atualmente o  Museu Araçatubense  de Artes  Plásticas – Maap.

Em 2011, o prefeito Cido  Sério destinou R$ 500 mil para  que o teatro  fosse  terminado. A olho nu, não se percebia que precisava de uma  elevação maior no fundo, pois tudo estava terminado, comdegraus para instalar cada  fileira  de  poltronas. E as cadeiras foram fixadas .
Como foi deixado o palco em 2009, sem nenhum equipamento

Todos os equipamentos  instalados  são  de  primeira, das poltronas ao  ar condicionado, passando pela  iluminação  e  som. Elogiado por  pessoas  que conhecem teatros pelo  mundo,  como o  prof.  Arthur Leandro  Lopes; e pela  ex-secretária de Cultura  Margareth Martins.

Há gente graúda de Araçatuba,  e o jornal  partidário está na lista,  que não sabe fazer  oposição  sem  destruir a  cidade. Para eles, quanto  pior  melhor,  faturam com  a desgraça coletiva. São os mesmos que distribuíram  pela  cidade o  selo de  carro “Visite Araçatuba  antes  que acabe”.
A frente do teatro, rua Duque de Caxias, 29 -
pronta desde 2009, precisando de reparos

Tenho certeza de que com paciência e persistência, sendo muitas vezes covardemente difamado, o prefeito Cido Sério está convencendo as pessoas  de  boa índole que quer fazer o melhor pela cidade,  tirando Araçatuba da mesmice.  

Araçatuba sempre mereceu lideranças  novas, cabeças arejadas.  E o momento chegou. Novas forças  econômicas  chegam à cidade,  mentalidades mofadas perdem status, a luz que aparece  no fim do túnel é a grande  festa.

*Hélio Consolaro é  professor,  jornalista, escritor. Atualmente é secretário  municipal de Cultura  - Araçatuba-SP             

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Hélio

Conheço esse prédio de teatro há anos e fico feliz por sua reforma e ajustes finais.
Já disse a vc noutra ocasião sobre meu desejo de ser o Mestre de Cerimônias no dia
em que for celebrada a inauguração oficial dessa casa de espetáculos.
Reforço: não cobrarei nada pelos serviços.
Espero pelo convite!

Um abraço,

Flávio Lamônica