AGENDA CULTURAL

13.8.14

Morre Eduardo Campos, na disputa pelo poder.

Jato Cesna, prefixo PR-AFA, cai na área urbana de Santos, no litoral paulista, por volta das 10h15; campanha do presidenciável Eduardo Campos já confirmava, às 12h30, que aparelho deveria trazer candidato à bordo; repórter da Rede Bandeirantes encontra material de campanha eleitoral de Campos entre os destroços; Marina Silva não estava na aeronave; candidato do PSB era esperado para compromisso a partir da Base Aérea do Guarujá; ele estava no Rio de Janeiro ontem, de onde o aparelho decolou; candidato a vice-governador, Marcio França, que esperava o presidenciável, afirmou ter feito último contato com ele às 9 horas da manhã; perícia isola e verifica área atingida por queda da aeronave; FAB informou que aeronave destruída fez o mesmo trajeto que estava estabelecido para o aparelho que carregava Campos; candidata a vice Marina Silva também poderia estar à bordo; às 12h27, não havia informações oficiais sobre nomes dos passageiros
Hélio Consolaro

Eu entendo que morrer é um destino natural dos vivos, mas pode se morrer por vários motivos, inclusive pelo poder, que é uma atividade humana. Todos nós temos poder, muitos pouco, poucos têm muito poder. 

Quero me solidarizar com os socialistas (PSB), com a família, com os pernambucanos, com a nação da qual pertenço: o Brasil. Morrer quando a campanha eleitoral estava de fato começando foi uma tragédia. Eduardo Campos podia não ganhar em 2014, mas era uma liderança nacional em construção, seria uma alternativa no futuro.


Não vou fazer aqui conjecturas de como vai ficar o resultado eleitoral com a morte de Eduardo Campos. Confesso que a notícia me deixou chocado, porque os políticos voam tanto, atendendo a seus compromissos, e dificilmente morre um. Morrer em campanha eleitoral é uma novidade. Se Deus é brasileiro, deu o seu recado: Quem manda aqui sou eu!

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