AGENDA CULTURAL

6.11.18

Morreu Adriano Sorge Yocoyama, mas a vida continua rugindo

Luciana Takahashi e Adriano Sorge Yocoyama
* Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP

Enquanto eu escrevia a crônica "Brincando com a morte", produzindo uma foto inventada no editor de imagem, uma "fake new", sobre meu túmulo, morria o meu leitor número um: Adriano Sorge Yocoyama. Jovem de 46 anos, num infarto fulminante. Eu brincava, e ele levou a sério.

Quando nos encontrávamos, ele comentava sobre as minhas crônicas. Além disso, Adriano e Luciana eram amigos de minha filha e genro: Hélen e Marlon. Ele era o gestor da unidade da Livraria dos Amigos da rua Marcílio Dias 

Segundo dizem as boas línguas, Adriano era o genro que Sr. Kunivo e Dona Yoko Takahashi sempre sonharam. Ninguém sentiu a morte de Adriano mais que eles. Quem foi ao velório, percebeu isso.

Qualquer pessoa bem idosa, que acha sua vida já conclusa, teria pensado: "Deus leva os jovens e nos larga aqui no calvário". Mas o crédulo logo diz que ninguém conhece os desígnios de Deus e completa: "Ninguém morre antes da hora". O ateu diria: "Foi embora antes do combinado", não esperou os demais.

Adriano era um leão, tanto para comer como para trabalhar, ou melhor, pertencia ao Lions. E na entidade teria um futuro promissor, se preparava para ser governador, a exemplo do que foi Tadami Kawata. Adriano seguia o exemplo do sogro Kunivo.

O Adriano foi, como todos iremos. Apesar de novo, deixou boas exemplos plantados dentre nós. Sua vida continua presente em seus filhos. 

LER A CRÔNICA "BRINCANDO COM A MORTE". CLIQUE AQUI.






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