AGENDA CULTURAL

12.6.22

A nova ordem mundial - Gervásio Antônio Consolaro


      Trazemos aqui algumas considerações do escritor Alexandre Costa em seu livro com o mesmo título.

     A Nova Ordem Mundial é um conjunto de inciativas que visam à implantação de um governo mundial estruturado em camadas, mas centralizado em uma entidade global – talvez a ONU, talvez uma que venha a ser criada. Deste centro sairão organizações específicas com ramificações em todos os países. Segundo o autor, boa parte desta estrutura já existe, está distribuídas entre milhares  de organismos estatais nacionais e internacionais e pelas organizações  não-governamentais reunidas sob o guarda-chuva da ONU; outras estão sendo criadas sem a participação dos parlamentos e governos locais, às vezes com o completo desconhecimento destes.

     Para o sucesso desta nova ordem que está sendo implantada é importante que toda uma nova realidade seja criada para que não surjam incoerências culturais entre a população e a nova forma de controle social. Para que a cultura não seja um empecilho, segundo o autor, é necessário modificar todos os hábitos  e costumes enraizados na sociedade. Como este não é um plano novo, é possível encontrar iniciativas no sentido de destruir os valores ocidentais há mais de um século. A concentração deste ataque, no entanto, tem acelerado a cada década.

      Nos anos de 1920, muitas das ideias hoje implantadas já estavam nas conversas reservadas de aristocratas europeus convencidos de que tinham a solução para o mundo. Aldous Huxley, por exemplo, participante de algumas destas reuniões, percebeu não apenas como seriam implantadas, mas as suas consequências nefastas e as deixou gravadas no seu livro Admirável Mundo Novo.

     Segundo o autor, a Nova Ordem Mundial será uma ditadura global, totalitária, socialista, culturalmente coletivista, com valores próprios e completamente diferentes dos valores praticados atualmente pela maioria da população. Esta Nova Ordem estará ancorada num sistema financeiro internacional sem lastro algum, em regras totalitárias supostamente científicas, com todas  as atitudes humanas controladas pelo Estado, este controlado por uma elite política, e acima desta um grupo de endinheirados que controla as corporações, o sistema financeiro e a mídia. A corda que guia os  bonecos.

      Por controlarem os bancos, controlam os investimentos, o crédito e o valor das mercadorias e serviços; financiando os partidos se misturam ao Estado; suas fundações, institutos e universidades influenciam a opinião pública, publicam artigos científicos, incentivam movimentos e campanhas; com sua mídia homogênea promovem hábitos e revolucionam valores no mesmo ritmo que seus conglomerados privados engolem a concorrência por usufruírem de sua promíscua relação com o Estado. Um ciclo perfeito.

     Será um capitalismo semiprivado oficial, diferente  do mercado negro soviético e mais próximo da China atual.  Em outras palavras, uma ditadura totalitária comunista controlada por banqueiros, ou seja,  um paraíso onde todos são iguais, mas algumas pessoas são mais iguais do que as outras, exatamente como queriam os porcos no livro A Revolução dos Bichos.

      Instalada a ditadura, vai se eliminando toda e qualquer oposição, executando a ideia de controlar todos os lados de um conflito, como declarou o próprio Lord Amshel Mayer Rothschild,  um dos proeminentes idealizadores do “projeto”.      

Gervásio Antônio Consolaro, diretor da AFRESP, delegado regional Tributário e  auditor fiscal da Receita Estadual, aposentado, contador, administrador de empresas, bacharel em Direito e pós-graduação em Direito Tributário, coach pela SBC.                g.consolaro@yahoo.com.br 

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