AGENDA CULTURAL

22.3.08

Estação Primeira - Crônicas do Centenário de Araçatuba

Estação ferroviária - bem antiga

Hélio Consolaro

Na programação dos 100 anos de Araçatuba, esta Folha prepara um livro de cem crônicas, uma para cada ano. Será uma forma de deixar aflorar a subjetividade para contrapor à objetividade historiográfica dos fascículos.

Para tanto, o diretor do jornal Ana Eliza Lemos Senche determinou a este croniqueiro (representando a Folha) que convidasse a Academia Araçatubense de Letras para ajudar na tarefa, sendo uma co-editora.

Participam da equipe: Hélio Consolaro (Folha), Tito Damazo (presidente da AAL), Cidinha Baracat, Yara Pedro de Carvalho, Cecília Vidigal Ferreira, Marilurdes Campezi, Rita Lavoyer, Emília Goulart, Wanilda Borghi, Ventura Picasso, Nadir Storti, Marianice Pauptiz Nocera, Euclides Paes de Almeida. Depois, a lista escolhida de homenageados passará pelos crivos dos acadêmicos e de Ana Eliza Lemos Senche. Com todo esse cuidado, certamente, ainda cometeremos injustiças.

A crônica de 1908 será dedicada aos caingangues, e a de 2008 a todos os trabalhadores anônimos de Araçatuba.

Na primeira reunião da equipe, estabeleceram-se os critérios. Como escolher um nome para cada ano. Primeiro, o homenageado deve ter feito algo importante para a cidade naquele ano com a participação dele. Depois, ter alguém que escreva sobre tal personalidade. O escritor não precisa ser da AAL e nem da equipe organizadora.

Depois de muito pensar e discutir, os critérios para ser homenageado ficaram assim estabelecidos:

1) relação da personalidade com um fato histórico da cidade.

2) ser destaque numa atividade, elevando o nome de Araçatuba;

3) representar um segmento social.

Um político poderá ser homenageado no livro, mas não por ser político, mas porque fez algo marcante para Araçatuba. Franco Baruselli, por exemplo, será homenageado por causa do Intec, e não por ter sido deputado. Não será também uma homenagem ao pioneirismo, porque a pessoa foi o primeiro farmacêutico ou o primeiro médico.

Algumas figuras importantes, como: Tião Carreiro, Bolinha, Aureliano Valadão Furquim, Rintaro Takahashi, Elísio Gomes de Carvalho não estarão no livro, porque farão parte da coleção de fascículos Cem Anos de Araçatuba.

Nunca se deve reivindicar homenagens, ela é mais saborosa quando brota espontaneamente, mas se você, caro leitor, tiver algum nome que não seja o seu e nem de sua família para ser analisado pela equipe, por favor, remeta-me pelo e-mail: hconsa@uol.com.br ou deixe uma carta na redação do jornal. Já foram escolhidos 42 nomes.


Um comentário:

POESIAS EM PREMISSAS disse...

Pessoal!

Eu sou natural de Araçatuba, amo-a de coração, porque nasci lá, e vivi toda minha infância lá. Hoje estou em POA RS, mas sempre que posso estou lá pra ver como ela está. Tenho fotos antigas e novas da cidade que fiz por puro amor.

Se quiser constatar, entre no PICASA, e vai ver ARAÇATUBA para recordar e chorar um pouquinho...beijos...

http://picasaweb.google.com/nisilco