AGENDA CULTURAL

9.2.11

Sinal da redução da desigualdade social no Brasil, jovens da classe C chegam à universidade

Nirlando Beirão
NONNOTA DEZ Kátia Bezerra de Sousa, 23 anos, cursa o segundo ano de pedagogia
Você vai passear, nas páginas seguintes, pela paisagem de um sonho bonito: aquele compartilhado por figuras como Edevilton Santos, de Salvador, Bahia; Kátia Bezerra e Arthur Medeiros, de São Paulo, capital; e Adão Wesley, de Londrina, Paraná, entre outros. Um sonho chamado faculdade. O que os personagens têm em comum é o piso que ocupam no estrato da sociedade. Fazem hoje parte do imenso contingente da classe média. O que tecnicamente distingue a classe C daquelas do andar inferior é que ela produz renda que vai além da cesta básica da sobrevivência imediata e deixa algum excedente. Tirando comida, transporte e saúde, a sobra pode se transformar em investimento. Mesmo que seja um investimento imaterial, impalpável e de longa maturação como uma carreira universitária.


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Um comentário:

Patrícia Bracale disse...

Sabe o que é pior em conseguir algo?
É a classe C e D agora serem culpados pela inflação...
Fala sério!