AGENDA CULTURAL

10.7.11

No calor da hora - revistas literárias


Ontem, de manhã, assisti a uma  conferência, ao vivo, presencialmente, denominada “No calor  da hora”, que discutiu  as revistas literárias. Elas trabalham com o momento, não possuem uma perspectiva do tempo para avaliar o seu fazer.

Capa da revista  numa
de suas edições


Estranho  é que vieram dois editores de revistas estrangeiras, porque o mercado  editorial brasileiro está comprando selos estrangeiros, e a revista “Granta” será  o selo para inserir os escritores novos  no mercado pela editora Objetiva.  John Freeman foi o representante dessa revista na  mesa, discursou em inglês, com tradução simultânea.
O mexicano Enrique Krauze,  editor da revista “Letras Libres” discursou em espanhol, com tradução simultânea (quase desnecessária para o público  brasileiro). O seu tema foi  a América Latina, Otávio Paz, o marxismo. Disse que Lula é um líder institucional, não é como Chavez  e Fidel cujas  biografias se confundem com a história  de seu  país, caudilhos. Também afirmou que o marxismo ainda encanta a intelectualidade da América hispânica.



Capa da revista numa de suas edições
“Hoje em dia as pessoas passam muito tempo no virtual e acabam esquecendo do real, dos seus cônjuges por exemplo. Uma hora alguém vai ter que se mudar.”

Conhecido por seu livro A tirania do e-mail e por seu Manifesto por uma comunicação lenta, publicado no Wall Street Journal, o jovem editor da revista britânica Granta, John Freeman, ganhou a empatia do público ao comentar sobre a geração atual e sua relação com o mundo virtual. Freeman dividiu a mesa com o mexicano Enrique Krauze, que atualmente dirige a revista Letras Libres. O encontro de gerações, nacionalidades e pensamentos diferentes foi o ponto forte da mesa “No calor da hora”, que discutiu principalmente as questões da influência do intelectual e da literatura na cobertura jornalística.


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