Ontem, de manhã, assisti a uma conferência, ao vivo, presencialmente, denominada “No calor da hora”, que discutiu as revistas literárias. Elas trabalham com o momento, não possuem uma perspectiva do tempo para avaliar o seu fazer.
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Capa da revista numa de suas edições |
Estranho é que vieram dois editores de revistas estrangeiras, porque o mercado editorial brasileiro está comprando selos estrangeiros, e a revista “Granta” será o selo para inserir os escritores novos no mercado pela editora Objetiva. John Freeman foi o representante dessa revista na mesa, discursou em inglês, com tradução simultânea.
O mexicano Enrique Krauze, editor da revista “Letras Libres” discursou em espanhol, com tradução simultânea (quase desnecessária para o público brasileiro). O seu tema foi a América Latina, Otávio Paz, o marxismo. Disse que Lula é um líder institucional, não é como Chavez e Fidel cujas biografias se confundem com a história de seu país, caudilhos. Também afirmou que o marxismo ainda encanta a intelectualidade da América hispânica.
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Capa da revista numa de suas edições |
Conhecido por seu livro A tirania do e-mail e por seu Manifesto por uma comunicação lenta, publicado no Wall Street Journal, o jovem editor da revista britânica Granta, John Freeman, ganhou a empatia do público ao comentar sobre a geração atual e sua relação com o mundo virtual. Freeman dividiu a mesa com o mexicano Enrique Krauze, que atualmente dirige a revista Letras Libres. O encontro de gerações, nacionalidades e pensamentos diferentes foi o ponto forte da mesa “No calor da hora”, que discutiu principalmente as questões da influência do intelectual e da literatura na cobertura jornalística.
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