Hélio Consolaro*
Ventríloquo fala, mas a voz não é dele (ou dela).
Repete informações passadas por outrem, sem verificar se realmente elas são
verdadeiras. O papagaio da Ana Maria
Braga é ventríloquo.
Tanto vereador da situação como da oposição pode
cair nessa esparrela, mas os oposicionistas são presas mais fáceis,
principalmente quando a informação passada critica a administração. Por que o
negócio é pau no prefeito. E assim o vereador se desmoraliza, quando mente, baseando
a denúncia em informação errada, em síntese, fala besteira.
Toda informação que chega ao vereador, ou denúncia,
primeiramente precisa ser verificada, pesquisar a respeito para fazer um
requerimento, indicação ou discurso na Câmara Municipal.
Já vi gente passando informações erradas a
vereador da oposição em termos
culturais, e ele as repetiu na tribuna, um ventríloquo. Como também considero que um
vereador não pode votar às cegas no projeto do Executivo só porque é da
situação, ele precisa ter informações sobre o projeto.
Na Secretaria Municipal de Cultura, vereador sempre
teve livre acesso, inclusive para perguntar
as coisas por telefone. Assim,
poderá fazer um requerimento de forma inteligente.
Às vezes, se não houver filtro por parte do
parlamentar, chega a ele denúncias vazias, sem fundamentos, requerimentos que
denigrem seu autor. Verdadeiras cascas de banana postas no caminho para o
vereador (ou vereadora) escorregar nelas.
Afirmei em artigo passado que a atual legislatura se
interessa muito por cultura, às vezes, apoiando; outras vezes, criticando; mas
sendo sempre objeto de discussão. A indiferença é a pior postura. E reafirmo
isso.
O prefeito Cido Sério (PT) me passou um requerimento
de vereador da atual legislatura, sujeito escolado, sobre o teatro municipal
Castro Alves com algumas perguntas mal redigidas, mal colocadas, feitos de última
hora.
Quando o ex-prefeito Maluly Neto recebeu as obras do
teatro como perfeitas (cobertura, palco, piso com degraus para as cadeiras,
alvenaria), o excelentíssimo vereador já estava na Câmara Municipal de
Araçatuba e na época não abriu o bico, e
era da oposição. Agora ele quer saber quem vai arcar com possíveis erros.
Primeiro, não houve erro. A arquiteta da época fez
um projeto de reforma e não de demolição do prédio antigo. Então, ela fez o que
pôde, de acordo com a estrutura herdada.
O secretário de Cultura Hélio Consolaro e o prefeito Cido Sério não
construíram nada no teatro,
não fizeram obra. Para nós, ficou a
parte mais cara: equipamentos. A atual administração comprou 220 poltronas e as
fixou nos degraus que estavam construídos, inclusive para obesos; instalou ares
condicionados no palco, na platéia, na
cabine de som e no MAAP; instalou
sistema de som completo; toda a
parafernália de palco, de
iluminação especial (holofotes); mobiliou camarim; cortinas; transformador. Não
houve obra que fosse passível de vistoria, como imaginou o vereador em seu
requerimento.
O teatro municipal Castro Alves, rua Duque de
Caxias, 29, ficou fechado há 20 anos,
era uma ferida no corpo cultural de Araçatuba. Muitos se alegraram com o
desaparecimento da ferida, pois o teatro já está funcionando; uma minoria se
acostumou a coçar a ferida e quer que ela continue sangrando, pois vivem da morbidez.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista, escritor,
secretário municipal de Cultura de
Araçatuba-SP
Um comentário:
è caro Consa, desde que entrei na prefeitura , ainda como serviço gerais e fui servir a secretaria da cultura , desde o inicio de minha chegada, fui procurado , pelo sr celio pinheiro para desde então 1994/1995 mais ou menos para que pleiteasse verba para colocar em funcionamento o Castro Alves , e desde então entra ano e sai ano ,sempre sem verba até que um belo dia no inicio da administarção do Dr Jorge , uma verba foi designada para a volta ao serviço do Castro Alves, o que originalmente daria pra garibar o basico, e dai , todo mundo nessa hora quer ser o pai da criança , ai a gente que tava la marreatando na secretaria desde o inicio pra fazer a coisa andar ,fica de lado , e ai o que era pra ser simples , foi modificado e ficou complicado , pois a verba não dava pra fazer tudo que foi reprojetado , ai a gente como era peão não podia dar palpite , afinal nois não era artista e não ficava bem na foto...., quandofosse reaberto ,como disse tinha muito pai e mãe pra essa unica criança , e em diversas vezes me irritava com o andamento atéque de tanto insisitir ,foi verificado o memorial descritivo , o responsável da empresa na epoca foi a secretaria e depois de muita conversa a fima abriu o bico e o andamento da criança, ficou pelo caminho, e depois de um longo e tenebroso inverno , indas e vindas , a secretaria com muito custo e com orçamento espremido conseguiu reabrir o Castro Alves , e muitas desejosos e desejosas de serem pai e mãe da criança ficaram a ver navios , então caros leitores digam o que quiserem , mas verdade seja dita , se não fosse a confiança dada aos peão pela atual administração, e as raras verbas e a firmeza de fazer acontecer , sabe-se la quando seria reaberto ,pois falar até papagaio , mas pegar no pesado e ter paciência de JÓ para enfrentar processo de licitação de compra de equipamentos , adequando o que pode é dose pra leão, as o resultado tai, funcionando ,gostaria que toda a vez que a gente na secretaria necesssita-se de ajuda nos projetos culturais tivessemos todo esse empenho , acoisa estaria melhor ,como veiculos novos ,estrutura em praças novs om palcos , camarins , banheiros adequados ,enfim , criticar é fácil ,dificil é querer vim fazer , bom mas como dentro de mais um dia inicia-se um novo ano desejo a todos um ano novo de muitas realizações , afinal 2011 não foi um ano muito facil mas de qualquer forma estmos vivos , e muito realizamos , a todos um até mais ...
Abraços
Magrão
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