O amigo e vereador Ermenegildo Nava, promotor público aposentado, recebe a cada dois anos uma revista da APMP com os resultados do concurso literário; no biênio 2010/2012, incluindo o concurso fotográfico. E ele gentilmente me proporciona a leitura e fruição da arte produzida pelos promotores. Uma forma interessante de humanizar essa figura importante do poder público.
No Brasil, o Direito sempre esteve próximo da literatura e das artes. As letras sempre fizeram parte da vida dos advogados. Obrigado, Dr. Nava, pela oportunidade de leitura e fruição.
A revista, quase livro, foi dividida em conto, poesia, crônica, fotografia institucional e fotografia livre.
Leia aqui o conto "Manjar branco" - Sérgio Roxo da Fonseca
(2.º lugar)
No Brasil, o Direito sempre esteve próximo da literatura e das artes. As letras sempre fizeram parte da vida dos advogados. Obrigado, Dr. Nava, pela oportunidade de leitura e fruição.
A revista, quase livro, foi dividida em conto, poesia, crônica, fotografia institucional e fotografia livre.
![]() | |
Capa da revista |
Leia aqui o conto "Manjar branco" - Sérgio Roxo da Fonseca
(2.º lugar)
(In)segurança nos estádios - Foto institucional de
Augusta Eduardo de Souza Rossini - 2.º lugar
POESIA - 1.º lugar
Soneto da caça
Washington Luís Lincoln de Assis
A perdiz é uma ave que não tem pena,
Procria matreira no meio do mato,
Deita os ovos na relva e se põe a caminho
Pronta lpara acasalar noutra freguesia.
Piando feito louca, logo encontra
Quem a socorra no espantoso ofício;
A labuta para aumentar os pintos:
- Variar os genes preserva a raça!
Assim a perdiz despisa o perdigueiro,
Leva na cloaca impassível o cheiro
Que lança aos quatros ventos precavida.
Mas persiste o ioncansável rafeiro,
Pois o melhor sabor da penosa lida
Está mais na busca do que na comida.
Setembro / 2010
Mulher levando produtos para vender na feira
Antônio Carloss Ozório Nunes
Fotografia livre - 1.º lugar
1.º lugar - crônica
Por uma última primavera
Vanderlei Honorato
Um comentário:
"Deita os ovos na relva e se põe a caminho
Pronta para acasalar noutra freguesia".
Nos humanos este gesto é perdoado nos homens e incompreendido nas mulheres...gostei desta poesia.
Parabéns ao vencedor!
Postar um comentário