Forte adesão de profissionais corresponde, ainda, a grande demanda entre municípios; 63% das cidades brasileiras (3.511) querem o programa; desses, 92% foram de cidades consideradas prioritárias; necessidade prevista de 15 mil profissionais é superada pelo número de inscrições; ministro da Saúde, Alexandre Padilha celebra: "Não teve nenhuma região com adesão menor que 55% de seus municípios"; passeatas contra o programa e ataques de entidades médicas perdem para a realidade
26 de julho de 2013
247 - O ministro Alexandre Padilha pode celebrar o resultado
do primeiro mês de incrições no programa Mais Médicos. Apesar dos protestos de
entidades médicas, o programa recebeu 18.450 inscrições. Segundo o secretário
de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mozart Sales, 3.511 (63%)
municípios se inscreveram no programa que propõe fazer uma melhor distribuição
de médicos pelo País. Desses, 92% (1449) foram de municípios considerados
prioritários para o programa. A região Norte teve a maior participação de seus
municípios (73%).
No primeiro mês de inscrições do Mais Médicos, 15.460 vagas
foram solicitadas pelos municípios. Menos do que os 18,4 mil médicos que se
inscreveram no programa -- 8 mil deles ainda têm pendências na inscrição e
devem solucioná-la até domingo. Do total de 18 mil, 1.920 profissionais possuem
registro profissional em outros países. Além disso, 15.327 médicos ainda podem
finalizar o cadastro. "Estamos muito satisfeitos com todo o andamento do
processo até então", disse o secretário Mozart Sales, destacando que
"o Governo Federal está investindo, até 2014, R$ 15 bilhões na expansão e
melhora da rede pública de saúde".
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, celebrou os números
após o primeiro mês de adesão. "Não teve nenhuma região com índice de
adesão menor que 55% de seus municípios", destacou Padilha, acrescentando
que, no dia 15 de agosto, "reabrimos mais uma vez para a adesão de
municípios e médicos que queiram aderir ao programa". Para o ministro,
esses "3.511 municípios mostraram que faltam médicos e estão acreditando
nessa solução que o governo está dando, que é o Mais Médicos".
Padilha destacou que os médicos brasileiros têm prioridade,
mas disse que, tirando o Brasil, Espanha, Argentina e Portugal são os países
que mais aderiram ao programa. Os profissionais inscritos têm até domingo para
selecionar os municípios onde desejam atuar. Segundo o ministro, "o
município está proibido de demitir o profissional que atua hoje na Atenção
Básica e substituí-lo pelo Mais Médicos".
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Um comentário:
Se os médicos importados não fizerem distinção entre conveniados e particulares, priorizando estes em detrimento daqueles, ao franco arrepio do Juramento Hipócrates, da minha parte, serão muito bem vindos.
É ou não é práxis o conveniado, ou aquele que é atendido pelo SUS, esperar meses a fio para ser atendido, ao passo que aquele que tem condições de pagar, é atendido de imediato?
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