WILDLIFE PHOTOGRAPHER OF THE YEAR 2013 - IMAGENS QUE FALAM MAIS DO QUE TEXTOS
O Wildlife Photographer of the Year é um dos concursos naturalistas mais importantes do mundo. Estas são as principais imagens premiadas da edição de 2013
Por: Equipe Oásis
O Wildlife Photographer of the Year é um concurso fotográfico naturalista que, todos os anos, empenha-se em valorizar e ao mesmo tempo tutelar os habitats e as formas de vida ainda não inteiramente contaminadas pela presença humana. A edição de 2013, da qual apresentamos uma seleção das principais fotografias premiadas, celebra a beleza selvagem chamando a atenção, ao mesmo tempo, para a sua fragilidade.
O concurso é organizado pelo Natural History Museum de Londres em colaboração com a BBC Worldwide. Este ano os jurados tiveram o difícil compito de selecionar entre 43 mil fotos enviadas de 96 países diferentes! As fotografias mais bonitas, como as da seleção abaixo, serão exibidas em exposição no Museu de História Natural londrino de 18 de outubro 2013 até 23 de março 2014. Quem gosta de vida natural e for a Londres no período não pode perder essa mostra. Para quem não vai, aqui está uma série de imagens bem representativas do concurso.
1 A verdadeira essência dos elefantes
Quando se pode dizer que uma fotografia alcançou planamente o seu objetivo? Quando ela abandona o mundo dos clichês repetitivos e lança o observador no seio de uma realidade longínqua, muitas vezes ainda desconhecida, e o faz sentir o perfume da sua essência. Esta foto, obtida após dez anos de pacientes observações, alcança inteiramente tal objetivo. Feita na reserva Northern Tuli Game, no Botswana, ela é um retrato intenso e imediato da vida dos elefantes africanos. Autor: Greg du Toit / Wildlife Photographer of the Year 2013
2 Mamãe gavial e seus filhotes
Essa coroa de jovens gaviais do Ganges (Gavialis gangeticus, um reptil da família dos crocodilos) empoleirados sobre a cabeça da mamãe gavial, valeu um primeiro lugar – na categoria dedicada aos jovens – a Udayan Rao Pawar, corajoso fotógrafo indiano de apenas 14 anos. Para captar a cena, Udayan passou a noite nas margens do rio Chambal, na província indiana de Madhya Pradesh, uma área ameaçada pela exploração ilegal de minérios e pela pesca intensiva. Pela manhã, mamãe gavial deixou as águas barrentas atendendo ao chamado dos filhotes que, ao vê-la, subiram rápido na sua cabeça e costas. Autor: Udayan Rao Pawar / Wildlife Photographer of the Year 2013
3 A fúria dos elementos
Os macacos japoneses (Macaca fuscata) constituem um tema muito amado por fotógrafos naturalistas, sobretudo quando estão se aquecendo nas águas termais típicas do território onde habitam. Jasper Doest, fotógrafo holandês autor desta foto, optou por um retrato do gênero, porem acrescentado de vários elementos perturbadores: o vento gélido que mistura flocos de neve a vapores quentes das fontes termais de Jigokudani, no Japão central. Resultado: uma paisagem surrealista, poética, quase cósmica. Vencedor da categoria Visões Criativas. Autor: Jasper Doest / Wildlife Photographer of the Year
4 O despertar do Plosky Tolbachik
Na categoria Paisagens Selvagens triunfou essa imagem do vulcão Plosky Tolbachik, situado na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, fotografado em plena atividade eruptiva em 29 de novembro de 2012, após 36 anos de letargia. Para obter essa extraordinária imagem, o fotógrafo Sergey Gorshkov tomou um helicóptero e subiu a uma altitude na qual o frio chega a 40 graus negativos. No momento da foto, o vulcão soltava penachos de lava altos 200 metros e nuvens de cinzas que tornavam quase impossível a visão da cratera. Autor: Sergey Gorshkov / Wildlife Photograpaher of the Year
5 Onde está o meu ninho?
Destino turístico muito conhecido e local escolhido por várias espécies de tartarugas marinhas para depor seus ovos, Cancun, na península de Yucatán, no México, corre o risco de reduzir perigosamente os espaços destinados à nidificação dessas criaturas marinhas. Por sorte, hoje, algumas dessas áreas de nidificação são protegidas. Luis Javier Sandoval, autor desta foto (classificada em primeiro lugar na categoria Comportamento: animais de sangue frio) trabalha normalmente como fotógrafo turístico. Quanto tem tempo livre, Sandoval mergulha para fotografar as tartarugas, com o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de protegê-las. Autor: Luis Javier Sandoval / Wildlife Photographer of the Year
6 Quando o amor significa encrenca
Joe McDonald, fotógrafo norte-americano autor desta imagem, estava em um barco sobre as águas de um rio do Pantanal de Mato Grosso, no Brasil, quando uma fêmea de onça pintada se aproximou da margem para beber água. Era o alvo perfeito para uma bela imagem, mas o melhor ainda estava para acontecer. Pouco depois, chegou uma onça macho interessada em namorar a fêmea. Mas ela não gostou do pretendente: mostrou-lhe as garras e, com ferocidade, o botou pra correr. Foram poucos segundos eletrizantes que valeram ao fotógrafo o primeiro prêmio na categoria Comportamento: mamíferos. Joe McDonald/Wildlife Photographer of the Year
7 Aprisionadas na teia da aranha
Quando as andorinhas-do-mar-pretas-menores (Anous tenuirostris) chegam à ilha de Cousine (arquipélago das Seychelles) em maio, encontram uma armadilha muito perigosa: as resistentes teias elaboradas pela aranhas das palmeiras (Nephila inaurata), que podem atingir mais de 1 metro e meio de diâmetro. O exemplar da foto ficou aprisionado, apesar de a aranha fêmea, à esquerda, não ter nenhum interesse nesse tipo de presa: ela fez a teia para capturar insetos voadores, e não pássaros. Mas as teias de aranha não são as únicas ameaças para as andorinhas: elas gostam de fazer seus ninhos no alto das Cordyline australis, árvores com sementes grudentas que, às vezes, empapam as penas de suas asas, tornando-as pesadas e impedindo os pássaros de voar. Incapazes de usar suas asas para sair à procura de alimento, as aves muitas vezes caem à terra e morrem. Mas a natureza sabe o que faz: seus restos irão adubar o terreno para que outras plantas possam germinar e crescer, para se tornar residência temporária de outros pássaros. Vencedor da categoria Comportamento: pássaros. Autor: Isak Pretorius/Wildlife Photographer of the Year
8 Encontro próximo
Os ursos polares passam a maior parte da sua vida na água, embora quase todas as fotos que vemos deles os mostrem sobre o gelo. Com a intenção de mudar as coisas, o fotógrafo norte-americano Paul Souders se dirigiu com uma embarcação à Baía de Hudson, no Canadá, e navegou até encontrar essa jovem fêmea nadando a cerca de 50 quilômetros da costa. Nesse ponto, Souders se atirou às águas e nadou tão próximo à ursa a ponto de poder ouvir a sua respiração. Também a luz, nessa fotografia, é surreal, e o motivo disso é preocupante. À distância, com efeito, estava acontecendo um incêndio, e o que vemos são os clarões filtrados através da fumaça. Vencedor da categoria Animais em seu meio ambiente. Autor: Paul Souders/Wildlife Photographer of the Year
9 Com a boca na botija
Antecipar o salto dessa raposa, no momento em que ela caçava no Parque Nacional Yellowstone (Wyoming, EUA) foi a parte mais difícil da realização dessa foto. Por sorte, o animal estava tão concentrado na sua tocaia à presa que deu tempo ao fotógrafo de montar seu equipamento e buscar o melhor enquadramento. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photogrpaher of The Year
10 Obrigado pelo jantar
Uma fêmea de coruja rajada (Strix varia) se aproxima da câmera fotográfica: o truque existe, mas não se vê. O fotógrafo pendurou uma isca sobre a câmera. Logo depois de agarrá-la, a ave de rapina se afastou e desapareceu. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photographer of the Year
11 Sob o signo de gêmeos
"Todo o esforço físico que tive de enfrentar valeu a pena para fotografar essa mamãe gorila com seus dois bebês", disse a fotógrafa Diana Rebman, vencedora do Prêmio Gerald Durrell para Espécies em Perigo. Ate hoje, esta é a quinta vez que um fotógrafo consegue fotografar filhotes gêmeos de gorila no Parque Nacional dos Vulcões, em Ruanda. Autor: Diana Rebman/Wildlife Photographer of the Year
12 Dugong: espécie super ameaçada
Douglas Seifert, fotógrafo norte-americano, conseguiu esta imagem de um dugong alimentando-se na baía de Marsa Alam, no Egito. Nas proximidades, um verdadeiro cardume de mergulhadores se aglomera para observar o animal. Este dugong é um dos apenas 11 desses mamíferos aquáticos marinhos que sobrevivem ao longo de 100 quilômetros de litoral. Autor: Douglas Seifert/Wildlife Photographer of the Year
13 Dois companheiros destronados
C-Boy, um leão de juba negra, e seu companheiro Hildur, outrora controlavam um bom território no Parque Nacional Serengetti, na Tanzânia. Mas foram depostos por um grupo de quatro outros leões machos, conhecidos pelos guarda-parques como "os assassinos". O fotógrafo norte-americano Michael Nichols conseguiu fotografar a dupla destronada sob a chuva, e com a foto ganhou o prêmio da categoria Animais em seu Meio Ambiente. Autor: Michael Nichols/Wildlife Photographer of the Year
14 Os olhos do sapo
Com a foto, Lukasz Bozycki, da Polônia, ganhou o prêmio Retratos de Animais. Para realizá-la, ele passou toda uma noite imóvel, à beira de uma poça d'água, e esperou até que o animal surgisse e se colocasse na posição justa. Autor: Lukasz Bozycki/Wildlife Photographer of the Year
15 E o salmão virou comida
Todos os anos, entre julho e setembro, milhões de salmões migram do oceano e percorrem os riachos até atingir as águas do Lago Kuril, na Rússia, para desovar no mesmo lugar onde nasceram e irão morrer, logo após acasalarem e deporem os ovos. Muitos, no caminho, viram alimento para grandes predadores como o urso pardo da foto. O fotógrafo italiano Valter Bernardeschi ganhou menção honrosa na categoria Comportamento: mamíferos, com esta fotografia. Autor: Valter Bernardeschi/Wildlife Potographer of the Year
16 Te agarro pela cabeça
Com um rápido movimento, o crocodilo agarrou uma das patas da tartaruga e em seguida, com uma simples sacudida, abocanhou a cabeça do animal. A cena foi fotografada pelo mexicano Alejandro Prieto, no litoral do Pacífico do Parque Nacional Corcovado, na Costa Rica, local acessível unicamente por barco ou avião. A imagem ganhou um prêmio na categoria Comportamento: animais de sangue frio. Autor: Alejandro Prieto/Wildlife Photographer of the Year
17 Colares de pérolas negras
Parecem colares de pérolas negras que flutuam nas águas dos brejos da região de Solling, na Alemanha. Mas são na verdade ovos de sapos fotografados pelo alemão Solvin Zankl, que ganhou menção especial na categoria Mundos subaquáticos. Autor: Solvin Zankl/Wildlife Photographer os the Year
18 No reino das fadas
A altura desses dois cogumelos fotografados pelo grego Agorastos Papatsanis é de apenas 30 centímetros. Bastante altos para um cogumelo-guarda-chuva, mas nada perto do que parecem ser dois gigantes graças à técnica do fotógrafo, que venceu na categoria Técnicas criativas. Autor: Agorastos Papatsanis/Wildlife Photographer of the Year
19 Boa convivência entre humanos e macacos
No norte da Índia, os macacos Rhesus aprenderam a conviver com os humanos, sem maiores complicações além do furto ocasional de uma fruta ou de um pedaço de pão. Travessuras que as pessoas aceitam com um sorriso, encarando-as como oferendas ao deus dos macacos, Hanuman, uma das principais divindades do panteão hindu. "Esperei mais de duas horas para conseguir essa foto, e fui devorado por enxames de mosquitos", diz o fotógrafo português Marcos Sobral, vencedor do prêmio na categoria Vida urbana. Autor: Marcos Sobral/Wildlife Photographer of the Year
20 Um flagrante do ratinho do trigo
Etienne Francey, jovem fotógrafo suíço, conseguiu um prêmio na categoria 15-17 Anos com esta bela foto de um ratinho-do-trigo, animalzinho tranquilo e inofensivo habitante dos campos da Europa Central. A foto foi tirada nas imediações de Cousset, na Suíça. Autor: Etienne Francey/Wildlife Photographer of the Year
O Wildlife Photographer of the Year é um dos concursos naturalistas mais importantes do mundo. Estas são as principais imagens premiadas da edição de 2013
Por: Equipe Oásis
O Wildlife Photographer of the Year é um concurso fotográfico naturalista que, todos os anos, empenha-se em valorizar e ao mesmo tempo tutelar os habitats e as formas de vida ainda não inteiramente contaminadas pela presença humana. A edição de 2013, da qual apresentamos uma seleção das principais fotografias premiadas, celebra a beleza selvagem chamando a atenção, ao mesmo tempo, para a sua fragilidade.
O concurso é organizado pelo Natural History Museum de Londres em colaboração com a BBC Worldwide. Este ano os jurados tiveram o difícil compito de selecionar entre 43 mil fotos enviadas de 96 países diferentes! As fotografias mais bonitas, como as da seleção abaixo, serão exibidas em exposição no Museu de História Natural londrino de 18 de outubro 2013 até 23 de março 2014. Quem gosta de vida natural e for a Londres no período não pode perder essa mostra. Para quem não vai, aqui está uma série de imagens bem representativas do concurso.
1 A verdadeira essência dos elefantes
Quando se pode dizer que uma fotografia alcançou planamente o seu objetivo? Quando ela abandona o mundo dos clichês repetitivos e lança o observador no seio de uma realidade longínqua, muitas vezes ainda desconhecida, e o faz sentir o perfume da sua essência. Esta foto, obtida após dez anos de pacientes observações, alcança inteiramente tal objetivo. Feita na reserva Northern Tuli Game, no Botswana, ela é um retrato intenso e imediato da vida dos elefantes africanos. Autor: Greg du Toit / Wildlife Photographer of the Year 2013
Quando se pode dizer que uma fotografia alcançou planamente o seu objetivo? Quando ela abandona o mundo dos clichês repetitivos e lança o observador no seio de uma realidade longínqua, muitas vezes ainda desconhecida, e o faz sentir o perfume da sua essência. Esta foto, obtida após dez anos de pacientes observações, alcança inteiramente tal objetivo. Feita na reserva Northern Tuli Game, no Botswana, ela é um retrato intenso e imediato da vida dos elefantes africanos. Autor: Greg du Toit / Wildlife Photographer of the Year 2013
2 Mamãe gavial e seus filhotes
Essa coroa de jovens gaviais do Ganges (Gavialis gangeticus, um reptil da família dos crocodilos) empoleirados sobre a cabeça da mamãe gavial, valeu um primeiro lugar – na categoria dedicada aos jovens – a Udayan Rao Pawar, corajoso fotógrafo indiano de apenas 14 anos. Para captar a cena, Udayan passou a noite nas margens do rio Chambal, na província indiana de Madhya Pradesh, uma área ameaçada pela exploração ilegal de minérios e pela pesca intensiva. Pela manhã, mamãe gavial deixou as águas barrentas atendendo ao chamado dos filhotes que, ao vê-la, subiram rápido na sua cabeça e costas. Autor: Udayan Rao Pawar / Wildlife Photographer of the Year 2013
Essa coroa de jovens gaviais do Ganges (Gavialis gangeticus, um reptil da família dos crocodilos) empoleirados sobre a cabeça da mamãe gavial, valeu um primeiro lugar – na categoria dedicada aos jovens – a Udayan Rao Pawar, corajoso fotógrafo indiano de apenas 14 anos. Para captar a cena, Udayan passou a noite nas margens do rio Chambal, na província indiana de Madhya Pradesh, uma área ameaçada pela exploração ilegal de minérios e pela pesca intensiva. Pela manhã, mamãe gavial deixou as águas barrentas atendendo ao chamado dos filhotes que, ao vê-la, subiram rápido na sua cabeça e costas. Autor: Udayan Rao Pawar / Wildlife Photographer of the Year 2013
3 A fúria dos elementos
Os macacos japoneses (Macaca fuscata) constituem um tema muito amado por fotógrafos naturalistas, sobretudo quando estão se aquecendo nas águas termais típicas do território onde habitam. Jasper Doest, fotógrafo holandês autor desta foto, optou por um retrato do gênero, porem acrescentado de vários elementos perturbadores: o vento gélido que mistura flocos de neve a vapores quentes das fontes termais de Jigokudani, no Japão central. Resultado: uma paisagem surrealista, poética, quase cósmica. Vencedor da categoria Visões Criativas. Autor: Jasper Doest / Wildlife Photographer of the Year
Os macacos japoneses (Macaca fuscata) constituem um tema muito amado por fotógrafos naturalistas, sobretudo quando estão se aquecendo nas águas termais típicas do território onde habitam. Jasper Doest, fotógrafo holandês autor desta foto, optou por um retrato do gênero, porem acrescentado de vários elementos perturbadores: o vento gélido que mistura flocos de neve a vapores quentes das fontes termais de Jigokudani, no Japão central. Resultado: uma paisagem surrealista, poética, quase cósmica. Vencedor da categoria Visões Criativas. Autor: Jasper Doest / Wildlife Photographer of the Year
4 O despertar do Plosky Tolbachik
Na categoria Paisagens Selvagens triunfou essa imagem do vulcão Plosky Tolbachik, situado na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, fotografado em plena atividade eruptiva em 29 de novembro de 2012, após 36 anos de letargia. Para obter essa extraordinária imagem, o fotógrafo Sergey Gorshkov tomou um helicóptero e subiu a uma altitude na qual o frio chega a 40 graus negativos. No momento da foto, o vulcão soltava penachos de lava altos 200 metros e nuvens de cinzas que tornavam quase impossível a visão da cratera. Autor: Sergey Gorshkov / Wildlife Photograpaher of the Year
Na categoria Paisagens Selvagens triunfou essa imagem do vulcão Plosky Tolbachik, situado na península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, fotografado em plena atividade eruptiva em 29 de novembro de 2012, após 36 anos de letargia. Para obter essa extraordinária imagem, o fotógrafo Sergey Gorshkov tomou um helicóptero e subiu a uma altitude na qual o frio chega a 40 graus negativos. No momento da foto, o vulcão soltava penachos de lava altos 200 metros e nuvens de cinzas que tornavam quase impossível a visão da cratera. Autor: Sergey Gorshkov / Wildlife Photograpaher of the Year
5 Onde está o meu ninho?
Destino turístico muito conhecido e local escolhido por várias espécies de tartarugas marinhas para depor seus ovos, Cancun, na península de Yucatán, no México, corre o risco de reduzir perigosamente os espaços destinados à nidificação dessas criaturas marinhas. Por sorte, hoje, algumas dessas áreas de nidificação são protegidas. Luis Javier Sandoval, autor desta foto (classificada em primeiro lugar na categoria Comportamento: animais de sangue frio) trabalha normalmente como fotógrafo turístico. Quanto tem tempo livre, Sandoval mergulha para fotografar as tartarugas, com o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de protegê-las. Autor: Luis Javier Sandoval / Wildlife Photographer of the Year
Destino turístico muito conhecido e local escolhido por várias espécies de tartarugas marinhas para depor seus ovos, Cancun, na península de Yucatán, no México, corre o risco de reduzir perigosamente os espaços destinados à nidificação dessas criaturas marinhas. Por sorte, hoje, algumas dessas áreas de nidificação são protegidas. Luis Javier Sandoval, autor desta foto (classificada em primeiro lugar na categoria Comportamento: animais de sangue frio) trabalha normalmente como fotógrafo turístico. Quanto tem tempo livre, Sandoval mergulha para fotografar as tartarugas, com o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a necessidade de protegê-las. Autor: Luis Javier Sandoval / Wildlife Photographer of the Year
6 Quando o amor significa encrenca
Joe McDonald, fotógrafo norte-americano autor desta imagem, estava em um barco sobre as águas de um rio do Pantanal de Mato Grosso, no Brasil, quando uma fêmea de onça pintada se aproximou da margem para beber água. Era o alvo perfeito para uma bela imagem, mas o melhor ainda estava para acontecer. Pouco depois, chegou uma onça macho interessada em namorar a fêmea. Mas ela não gostou do pretendente: mostrou-lhe as garras e, com ferocidade, o botou pra correr. Foram poucos segundos eletrizantes que valeram ao fotógrafo o primeiro prêmio na categoria Comportamento: mamíferos. Joe McDonald/Wildlife Photographer of the Year
Joe McDonald, fotógrafo norte-americano autor desta imagem, estava em um barco sobre as águas de um rio do Pantanal de Mato Grosso, no Brasil, quando uma fêmea de onça pintada se aproximou da margem para beber água. Era o alvo perfeito para uma bela imagem, mas o melhor ainda estava para acontecer. Pouco depois, chegou uma onça macho interessada em namorar a fêmea. Mas ela não gostou do pretendente: mostrou-lhe as garras e, com ferocidade, o botou pra correr. Foram poucos segundos eletrizantes que valeram ao fotógrafo o primeiro prêmio na categoria Comportamento: mamíferos. Joe McDonald/Wildlife Photographer of the Year
7 Aprisionadas na teia da aranha
Quando as andorinhas-do-mar-pretas-menores (Anous tenuirostris) chegam à ilha de Cousine (arquipélago das Seychelles) em maio, encontram uma armadilha muito perigosa: as resistentes teias elaboradas pela aranhas das palmeiras (Nephila inaurata), que podem atingir mais de 1 metro e meio de diâmetro. O exemplar da foto ficou aprisionado, apesar de a aranha fêmea, à esquerda, não ter nenhum interesse nesse tipo de presa: ela fez a teia para capturar insetos voadores, e não pássaros. Mas as teias de aranha não são as únicas ameaças para as andorinhas: elas gostam de fazer seus ninhos no alto das Cordyline australis, árvores com sementes grudentas que, às vezes, empapam as penas de suas asas, tornando-as pesadas e impedindo os pássaros de voar. Incapazes de usar suas asas para sair à procura de alimento, as aves muitas vezes caem à terra e morrem. Mas a natureza sabe o que faz: seus restos irão adubar o terreno para que outras plantas possam germinar e crescer, para se tornar residência temporária de outros pássaros. Vencedor da categoria Comportamento: pássaros. Autor: Isak Pretorius/Wildlife Photographer of the Year
Quando as andorinhas-do-mar-pretas-menores (Anous tenuirostris) chegam à ilha de Cousine (arquipélago das Seychelles) em maio, encontram uma armadilha muito perigosa: as resistentes teias elaboradas pela aranhas das palmeiras (Nephila inaurata), que podem atingir mais de 1 metro e meio de diâmetro. O exemplar da foto ficou aprisionado, apesar de a aranha fêmea, à esquerda, não ter nenhum interesse nesse tipo de presa: ela fez a teia para capturar insetos voadores, e não pássaros. Mas as teias de aranha não são as únicas ameaças para as andorinhas: elas gostam de fazer seus ninhos no alto das Cordyline australis, árvores com sementes grudentas que, às vezes, empapam as penas de suas asas, tornando-as pesadas e impedindo os pássaros de voar. Incapazes de usar suas asas para sair à procura de alimento, as aves muitas vezes caem à terra e morrem. Mas a natureza sabe o que faz: seus restos irão adubar o terreno para que outras plantas possam germinar e crescer, para se tornar residência temporária de outros pássaros. Vencedor da categoria Comportamento: pássaros. Autor: Isak Pretorius/Wildlife Photographer of the Year
8 Encontro próximo
Os ursos polares passam a maior parte da sua vida na água, embora quase todas as fotos que vemos deles os mostrem sobre o gelo. Com a intenção de mudar as coisas, o fotógrafo norte-americano Paul Souders se dirigiu com uma embarcação à Baía de Hudson, no Canadá, e navegou até encontrar essa jovem fêmea nadando a cerca de 50 quilômetros da costa. Nesse ponto, Souders se atirou às águas e nadou tão próximo à ursa a ponto de poder ouvir a sua respiração. Também a luz, nessa fotografia, é surreal, e o motivo disso é preocupante. À distância, com efeito, estava acontecendo um incêndio, e o que vemos são os clarões filtrados através da fumaça. Vencedor da categoria Animais em seu meio ambiente. Autor: Paul Souders/Wildlife Photographer of the Year
Os ursos polares passam a maior parte da sua vida na água, embora quase todas as fotos que vemos deles os mostrem sobre o gelo. Com a intenção de mudar as coisas, o fotógrafo norte-americano Paul Souders se dirigiu com uma embarcação à Baía de Hudson, no Canadá, e navegou até encontrar essa jovem fêmea nadando a cerca de 50 quilômetros da costa. Nesse ponto, Souders se atirou às águas e nadou tão próximo à ursa a ponto de poder ouvir a sua respiração. Também a luz, nessa fotografia, é surreal, e o motivo disso é preocupante. À distância, com efeito, estava acontecendo um incêndio, e o que vemos são os clarões filtrados através da fumaça. Vencedor da categoria Animais em seu meio ambiente. Autor: Paul Souders/Wildlife Photographer of the Year
9 Com a boca na botija
Antecipar o salto dessa raposa, no momento em que ela caçava no Parque Nacional Yellowstone (Wyoming, EUA) foi a parte mais difícil da realização dessa foto. Por sorte, o animal estava tão concentrado na sua tocaia à presa que deu tempo ao fotógrafo de montar seu equipamento e buscar o melhor enquadramento. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photogrpaher of The Year
Antecipar o salto dessa raposa, no momento em que ela caçava no Parque Nacional Yellowstone (Wyoming, EUA) foi a parte mais difícil da realização dessa foto. Por sorte, o animal estava tão concentrado na sua tocaia à presa que deu tempo ao fotógrafo de montar seu equipamento e buscar o melhor enquadramento. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photogrpaher of The Year
10 Obrigado pelo jantar
Uma fêmea de coruja rajada (Strix varia) se aproxima da câmera fotográfica: o truque existe, mas não se vê. O fotógrafo pendurou uma isca sobre a câmera. Logo depois de agarrá-la, a ave de rapina se afastou e desapareceu. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photographer of the Year
Uma fêmea de coruja rajada (Strix varia) se aproxima da câmera fotográfica: o truque existe, mas não se vê. O fotógrafo pendurou uma isca sobre a câmera. Logo depois de agarrá-la, a ave de rapina se afastou e desapareceu. Autor: Connor Stefanison/Wildlife Photographer of the Year
11 Sob o signo de gêmeos
"Todo o esforço físico que tive de enfrentar valeu a pena para fotografar essa mamãe gorila com seus dois bebês", disse a fotógrafa Diana Rebman, vencedora do Prêmio Gerald Durrell para Espécies em Perigo. Ate hoje, esta é a quinta vez que um fotógrafo consegue fotografar filhotes gêmeos de gorila no Parque Nacional dos Vulcões, em Ruanda. Autor: Diana Rebman/Wildlife Photographer of the Year
"Todo o esforço físico que tive de enfrentar valeu a pena para fotografar essa mamãe gorila com seus dois bebês", disse a fotógrafa Diana Rebman, vencedora do Prêmio Gerald Durrell para Espécies em Perigo. Ate hoje, esta é a quinta vez que um fotógrafo consegue fotografar filhotes gêmeos de gorila no Parque Nacional dos Vulcões, em Ruanda. Autor: Diana Rebman/Wildlife Photographer of the Year
12 Dugong: espécie super ameaçada
Douglas Seifert, fotógrafo norte-americano, conseguiu esta imagem de um dugong alimentando-se na baía de Marsa Alam, no Egito. Nas proximidades, um verdadeiro cardume de mergulhadores se aglomera para observar o animal. Este dugong é um dos apenas 11 desses mamíferos aquáticos marinhos que sobrevivem ao longo de 100 quilômetros de litoral. Autor: Douglas Seifert/Wildlife Photographer of the Year
Douglas Seifert, fotógrafo norte-americano, conseguiu esta imagem de um dugong alimentando-se na baía de Marsa Alam, no Egito. Nas proximidades, um verdadeiro cardume de mergulhadores se aglomera para observar o animal. Este dugong é um dos apenas 11 desses mamíferos aquáticos marinhos que sobrevivem ao longo de 100 quilômetros de litoral. Autor: Douglas Seifert/Wildlife Photographer of the Year
13 Dois companheiros destronados
C-Boy, um leão de juba negra, e seu companheiro Hildur, outrora controlavam um bom território no Parque Nacional Serengetti, na Tanzânia. Mas foram depostos por um grupo de quatro outros leões machos, conhecidos pelos guarda-parques como "os assassinos". O fotógrafo norte-americano Michael Nichols conseguiu fotografar a dupla destronada sob a chuva, e com a foto ganhou o prêmio da categoria Animais em seu Meio Ambiente. Autor: Michael Nichols/Wildlife Photographer of the Year
C-Boy, um leão de juba negra, e seu companheiro Hildur, outrora controlavam um bom território no Parque Nacional Serengetti, na Tanzânia. Mas foram depostos por um grupo de quatro outros leões machos, conhecidos pelos guarda-parques como "os assassinos". O fotógrafo norte-americano Michael Nichols conseguiu fotografar a dupla destronada sob a chuva, e com a foto ganhou o prêmio da categoria Animais em seu Meio Ambiente. Autor: Michael Nichols/Wildlife Photographer of the Year
14 Os olhos do sapo
Com a foto, Lukasz Bozycki, da Polônia, ganhou o prêmio Retratos de Animais. Para realizá-la, ele passou toda uma noite imóvel, à beira de uma poça d'água, e esperou até que o animal surgisse e se colocasse na posição justa. Autor: Lukasz Bozycki/Wildlife Photographer of the Year
Com a foto, Lukasz Bozycki, da Polônia, ganhou o prêmio Retratos de Animais. Para realizá-la, ele passou toda uma noite imóvel, à beira de uma poça d'água, e esperou até que o animal surgisse e se colocasse na posição justa. Autor: Lukasz Bozycki/Wildlife Photographer of the Year
15 E o salmão virou comida
Todos os anos, entre julho e setembro, milhões de salmões migram do oceano e percorrem os riachos até atingir as águas do Lago Kuril, na Rússia, para desovar no mesmo lugar onde nasceram e irão morrer, logo após acasalarem e deporem os ovos. Muitos, no caminho, viram alimento para grandes predadores como o urso pardo da foto. O fotógrafo italiano Valter Bernardeschi ganhou menção honrosa na categoria Comportamento: mamíferos, com esta fotografia. Autor: Valter Bernardeschi/Wildlife Potographer of the Year
Todos os anos, entre julho e setembro, milhões de salmões migram do oceano e percorrem os riachos até atingir as águas do Lago Kuril, na Rússia, para desovar no mesmo lugar onde nasceram e irão morrer, logo após acasalarem e deporem os ovos. Muitos, no caminho, viram alimento para grandes predadores como o urso pardo da foto. O fotógrafo italiano Valter Bernardeschi ganhou menção honrosa na categoria Comportamento: mamíferos, com esta fotografia. Autor: Valter Bernardeschi/Wildlife Potographer of the Year
16 Te agarro pela cabeça
Com um rápido movimento, o crocodilo agarrou uma das patas da tartaruga e em seguida, com uma simples sacudida, abocanhou a cabeça do animal. A cena foi fotografada pelo mexicano Alejandro Prieto, no litoral do Pacífico do Parque Nacional Corcovado, na Costa Rica, local acessível unicamente por barco ou avião. A imagem ganhou um prêmio na categoria Comportamento: animais de sangue frio. Autor: Alejandro Prieto/Wildlife Photographer of the Year
Com um rápido movimento, o crocodilo agarrou uma das patas da tartaruga e em seguida, com uma simples sacudida, abocanhou a cabeça do animal. A cena foi fotografada pelo mexicano Alejandro Prieto, no litoral do Pacífico do Parque Nacional Corcovado, na Costa Rica, local acessível unicamente por barco ou avião. A imagem ganhou um prêmio na categoria Comportamento: animais de sangue frio. Autor: Alejandro Prieto/Wildlife Photographer of the Year
17 Colares de pérolas negras
Parecem colares de pérolas negras que flutuam nas águas dos brejos da região de Solling, na Alemanha. Mas são na verdade ovos de sapos fotografados pelo alemão Solvin Zankl, que ganhou menção especial na categoria Mundos subaquáticos. Autor: Solvin Zankl/Wildlife Photographer os the Year
Parecem colares de pérolas negras que flutuam nas águas dos brejos da região de Solling, na Alemanha. Mas são na verdade ovos de sapos fotografados pelo alemão Solvin Zankl, que ganhou menção especial na categoria Mundos subaquáticos. Autor: Solvin Zankl/Wildlife Photographer os the Year
18 No reino das fadas
A altura desses dois cogumelos fotografados pelo grego Agorastos Papatsanis é de apenas 30 centímetros. Bastante altos para um cogumelo-guarda-chuva, mas nada perto do que parecem ser dois gigantes graças à técnica do fotógrafo, que venceu na categoria Técnicas criativas. Autor: Agorastos Papatsanis/Wildlife Photographer of the Year
A altura desses dois cogumelos fotografados pelo grego Agorastos Papatsanis é de apenas 30 centímetros. Bastante altos para um cogumelo-guarda-chuva, mas nada perto do que parecem ser dois gigantes graças à técnica do fotógrafo, que venceu na categoria Técnicas criativas. Autor: Agorastos Papatsanis/Wildlife Photographer of the Year
19 Boa convivência entre humanos e macacos
No norte da Índia, os macacos Rhesus aprenderam a conviver com os humanos, sem maiores complicações além do furto ocasional de uma fruta ou de um pedaço de pão. Travessuras que as pessoas aceitam com um sorriso, encarando-as como oferendas ao deus dos macacos, Hanuman, uma das principais divindades do panteão hindu. "Esperei mais de duas horas para conseguir essa foto, e fui devorado por enxames de mosquitos", diz o fotógrafo português Marcos Sobral, vencedor do prêmio na categoria Vida urbana. Autor: Marcos Sobral/Wildlife Photographer of the Year
No norte da Índia, os macacos Rhesus aprenderam a conviver com os humanos, sem maiores complicações além do furto ocasional de uma fruta ou de um pedaço de pão. Travessuras que as pessoas aceitam com um sorriso, encarando-as como oferendas ao deus dos macacos, Hanuman, uma das principais divindades do panteão hindu. "Esperei mais de duas horas para conseguir essa foto, e fui devorado por enxames de mosquitos", diz o fotógrafo português Marcos Sobral, vencedor do prêmio na categoria Vida urbana. Autor: Marcos Sobral/Wildlife Photographer of the Year
20 Um flagrante do ratinho do trigo
Etienne Francey, jovem fotógrafo suíço, conseguiu um prêmio na categoria 15-17 Anos com esta bela foto de um ratinho-do-trigo, animalzinho tranquilo e inofensivo habitante dos campos da Europa Central. A foto foi tirada nas imediações de Cousset, na Suíça. Autor: Etienne Francey/Wildlife Photographer of the Year
Etienne Francey, jovem fotógrafo suíço, conseguiu um prêmio na categoria 15-17 Anos com esta bela foto de um ratinho-do-trigo, animalzinho tranquilo e inofensivo habitante dos campos da Europa Central. A foto foi tirada nas imediações de Cousset, na Suíça. Autor: Etienne Francey/Wildlife Photographer of the Year
Um comentário:
LEgais as fotos. Copiei um monte para ir postando paulatinamente em meu perfil no Face,
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