Hélio Consolaro*
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Cidade de Foz de Iguaçu |
No tempo em que o Paraguai era o mundo das sacoleiras, nunca
tive a curiosidade de viver o inferno das compras na Cidade Del Leste, nem
testemunhar como era difícil atravessar a Ponto da Amizade. Hoje, depois do
mercado brasileiro ser invadido por produtos chineses, baldear mercadoria em
sacolas se tornou um mau negócio.
Agora, quem vai às compras são turistas, que se beneficiam
no preço das mercadorias pela falta de pagamento de impostos no lado paraguaio,
mas o mundo dos produtos falsos, da pirataria industrial, continua forte, como
comprar um relógio Rolex por R$ 30,00, uma camisa Estivanelli por R$ 25,00,
assim por diante.
Helena e Hélio Consolaro defronte ao portal do Parque Nacional do Iguaçu |
Participei, juntamente com a Helena, de uma excursão
organizada pela Sheila Zafalon para a Foz do Iguaçu, porque não me perdoava de
não ter conhecido a sétima maravilha da natureza mundial, que são as cataratas
produzidas na foz do Iguaçu. Gosto de excursões porque fazemos amizades. A
turma começa meio desconfiada, olhando o outro com certa formalidade, já na
chegada da volta, predominam certas liberdades, como se fôssemos velhos amigos.
No primeiro dia, compras na Cidade del Leste. As mulheres se
encheram de sacolas. No segundo dia, passeio pelo Parque das Aves e Parque
Nacional do Iguaçu. O primeiro, de propriedade particular; o segundo, do
governo federal, mais precisamente do Instituto Chico Mendes. Ambos bem
cuidados.
Duty Free Shop - Puerto Iguazú - lado argentino. Tudo muito caro, bem diferente dos lados paraguaio e brasileiro |
No Parque das Aves, percorremos o local pelas trilhas. Muita
vegetação e muitas aves que vivem em grandes viveiros que incorporam árvores.
No Parque Nacional do Iguaçu, passeia-se em grandes ônibus. Construíram
elevadores, píer para que cheguemos bem perto das cataras, tomando um banho com
os respingos de água. Usa-se capa de chuva.
A melhor visita ao lado argentino foi à feirinha de Puerto Iguazu: embutidos de toda espécie, aperitivos, vinhos. E tudo em peso, saindo barato para os brasileiros. Há lojas também |
Não sei se quem viaja bastante vai para o céu, mas tenho
certeza de que a passagem do tempo se torna saborosa. Ganha-se muita sabedoria
para viver
nossos dias.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretário municipal de Cultura de Araçatuba-SP
nossos dias.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretário municipal de Cultura de Araçatuba-SP
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