Na eleição de 2008, não conseguiu reeleger-se. Depois disso, a colônia japonesa não teve mais representante no legislativo araçatubense. Entre 1997 e 2000, no segundo mandato da ex-prefeita Germínia Venturolli, ele foi vice-prefeito.
Quando cheguei à Câmara Municipal de Araçatuba como vereador, 1983, ele estava lá. Saí em 1989, ele continuou lá. Nunca fez um discurso, embora fosse advogado, orador. Ele me via afoito, querendo mudar o mundo sendo vereador, uma atitude quixotesca, por isso me dava conselhos e me ensinava os macetes da vida política. Aprendi pouco devido à minha personalidade e teimosia, mas esse diálogo entre o experiente e o inexperiente me fez valorizar a figura de Nilo Ikeda.
Ikeda era o tipo de político que sua presença valorizava qualquer legenda partidária onde estivesse. Como legítimo japonês, sempre foi governo, começou Arena, passou a ser PDS e terminou no PP - o partido era o mesmo, apenas mudava o nome, adaptando-se à lei. Era coerente.
O sepultamento foi no dia de seu aniversário, 1.o de novembro de 2015, mereceu muitas coroas de flores. Os nisseis estiveram presentes para prestigiar o seu líder.
Um comentário:
Meus sentimentos à família. Que Deus o tenha. Nilo Ikeda para mim foi um grande homem e um grande político. Homem simples, inteligente e honesto. Quando trabalhei nos jornais em Araçatuba ele sempre me tratou muitíssimo bem e sempre com respeito.
Nelson Gonçalves, jornalista
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