Está virando uma tendência a população ver a polícia como
inimiga, enfrentando-a. Entre o bandido ou o errado, o povo não fica mais com a polícia. Não importa se seja federal,
estadual ou municipal: polícia.
Aliás, ela foi criada, para proteger o patrimônio das
pessoas gradas do lugar, mas havia um medo, um respeito, mesmo que fosse sob o
ranger de dentes. Agora, os populares enfrentam os policiais, apedrejam viaturas.
Numa reunião, com a presença do alto comando da PM de São
Paulo, ouvi o comandante dizer em altos brados e bom som que a corporação é
benquista e respeitada pela população. Não é bem isso que está acontecendo.
Pela terceira vez leio que a polícia (estadual e guarda
municipal) precisa apelar por expedientes repressivos para se defender da
população.
Recentemente, em frente à Casa da Cultura de Araçatuba,
bem no coração de Araçatuba, um casal enfrentou policiais com unhas
e dentes e quem assistiu a tudo ficou do lado dos “nóias” que usam o
estacionamento de motos da Prefeitura para achacar os comerciários com taxa de
proteção ao veículo. O policial apanhou sob aplausos da população. Espero que
não estejamos vivendo um estado de anomia.
Os policiais dizem que a política de Direitos Humanos do
Governo do Estado deixou os policiais assim, desacreditados, pois não podem
reagir à altura, pois são punidos e
maculados em suas carreiras.
Antes de qualquer acusação ou troca de farpas, precisamos
nos preocupar, analisar a causa disso e buscar soluções, pois nessa esteira, podemos
esperar dias piores.
*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretaria municipal de Cultura de Araçatuba-SP
Um comentário:
Isso é uma vergonha pois nem fazendo o trabalho deles a população olha com bons olhos mas quando precisam chamam urgente para pedir o socorro então chama os noias para ajudar os manos para socorrer e os bandidos quando precisar de ajuda quando for assaltado ou estrupada beleza.
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