AGENDA CULTURAL

2.2.16

Polícia apedrejada

Hélio Consolaro*

Está virando uma tendência a população ver a polícia como inimiga, enfrentando-a. Entre o bandido ou o errado, o povo não fica mais  com a polícia. Não importa se seja federal, estadual ou municipal: polícia.

Aliás, ela foi criada, para proteger o patrimônio das pessoas gradas do lugar, mas havia um medo, um respeito, mesmo que fosse sob o ranger de dentes. Agora, os populares enfrentam os policiais, apedrejam viaturas.

Numa reunião, com a presença do alto comando da PM de São Paulo, ouvi o comandante dizer em altos brados e bom som que a corporação é benquista e respeitada pela população. Não é bem isso que está acontecendo.

Pela terceira vez leio que a polícia (estadual e guarda municipal) precisa apelar por expedientes repressivos para se defender da população.

Recentemente, em frente à Casa da Cultura de Araçatuba, bem no coração de Araçatuba, um casal enfrentou policiais com unhas e dentes e quem assistiu a tudo ficou do lado dos “nóias” que usam o estacionamento de motos da Prefeitura para achacar os comerciários com taxa de proteção ao veículo. O policial apanhou sob aplausos da população. Espero que não estejamos vivendo um estado de anomia.

Os policiais dizem que a política de Direitos Humanos do Governo do Estado deixou os policiais assim, desacreditados, pois não podem reagir à altura, pois  são punidos e maculados em suas carreiras.


Antes de qualquer acusação ou troca de farpas, precisamos nos preocupar, analisar a causa disso e buscar soluções, pois nessa esteira, podemos esperar dias piores. 

*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Secretaria municipal de Cultura de Araçatuba-SP

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso é uma vergonha pois nem fazendo o trabalho deles a população olha com bons olhos mas quando precisam chamam urgente para pedir o socorro então chama os noias para ajudar os manos para socorrer e os bandidos quando precisar de ajuda quando for assaltado ou estrupada beleza.