AGENDA CULTURAL

6.5.18

Bitcoin ou dinheiro no colchão

Hélio Consolaro*

Você, caro leitor, nunca ouviu ou leu sobre o bitcoin? Então vamos explicar rapidinho. Trata-se de um moeda virtual. É pagar sem usar a moeda, como o cheque, o vale, o dot, o cartão magnético, mas num sistema mais avançado. 

Vamos repetir as palavras da Wikipédia: "Bitcoin é uma moeda digital do tipo criptomoeda descentralizada e, também um sistema econômico alternativo, apresentada em 2008 na lista de discussão The Cryptography Mailing por um programador, ou um grupo, de pseudônimo Satoshi Nakamoto".  

Há famílias que educam os seus filhos a pagar as compras a dinheiro, nota sobre nota. Se tem come, se não tem, não come. O mercado financeiro passa longe.
Conta bancária salarial ou de proventos são sacadas em todo dia de pagamento, não são movimentadas. 

Há pessoas que fazem isso desde o golpe da poupança feito pelo ex-presidente Fernando Collor. Enfim, ainda se guarda dinheiro no colchão. Falar em bitcoin com esse pessoal é perda tempo.

Estava este cronista na fila do caixa de supermercado. Fila grande, gente com carrinho cheio, quando um casal passou suas compras e foi pagar as despesas em dinheiro vivo. Isso irritou a todos, porque a moça do caixa precisou verificar cada nota, se era ou não falsa. Determinações superiores.

Alguém gritou:

- Essa antiguidade é que atravanca o Brasil.

Nem tanto. Nem tanto. Mais tolerância faz bem.

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*Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP




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