Deputados paulistas criam e instalam CPI para intervir nas universidades! |
Para um profissional ter sucesso, ser bom tecnicamente é apenas ponto de partida!
Para ter sucesso se requer uma condição básica:
comunicar e interagir muito bem com as pessoas. Não adianta ser tecnicamente bom, saber tudo de informática e redes sociais.
O sucesso virá se
conquistar as pessoas, precisamos do outro para tudo. Haverá
de ter abraço, ternura, elogios
e críticas. O contato pessoal é insubstituível!
A mitificação faz parte do sucesso das pessoas que
admiramos. Hoje, para mitificar, requer-se transparência em ações e reações.
Todo lado obscuro será clareado, tudo se sabe, tudo de espalha. Não há mais
como manter a chamada “boca pequena” onde apenas alguns ficam sabendo;
impossível, hoje tudo se sabe de todos! Se achas que que tens algum lado
obscuro, esqueça todos
sabem, apenas fingem
que não! Quando conveniente, vão divulgar tudo! O sucesso pessoal e institucional
vem com comunicação adequada, interação intensa e afetividade sincera,
mas acima de tudo absoluta
transparência. Ninguém aguenta
mais coisas misteriosas!
CAIXA
PRETA
Alguns deputados da Assembleia Legislativa diziam, e
dizem, que nas universidades estaduais paulistas existe
uma caixa preta
cheia de coisas
erradas! Informações difundem-se na rede social, os comentários aumentam,
omitem, mentem e viram uma bola de neve que cresce
descendo a montanha. Neste mês instalou-se uma Comissão Parlamentar de
Inquérito para apurar e mudar
o que ocorre na Usp, Unicamp e Unesp. Pode se dizer:
deixem investigar, quem não deve, não teme! Até chegar ao
fim deste processo “investigativo”, muitos “fake news”, mentiras, boatos e
maldades vão rolar. Talvez isto faça parte de um preparo para a privatização.
Primeiro detrata e desvaloriza o que se deseja
abocanhar. Usp, Unicamp e Unesp são mitificadas pelos jovens e exemplos de
sucesso! Depois o governo “assume”, investe muito e privatiza para os amigos
dos políticos, incluindo governadores e presidentes, usufruírem dos lucros por 25 a 50 anos.
Assim foram com telefônicas, bancos,
energias, estradas, aeroportos e será com correios,
Petrobrás e outras:
o roteiro é sempre o mesmo!
CIENTISTAS
Pesquisa da professora brasileira de ciência política da
“London School of Economics” Flavia
Donadelli, evidenciou que os cientistas têm pouca voz na formulação de
políticas públicas no Brasil
e que o uso de argumentos científicos é muito superficial ou ausente. Não há
qualquer evidência científica relevante nas políticas de governo, apesar
das pesquisas e debates
realizados. Os políticos simplesmente ignoram os cientistas! Os cientistas e
acadêmicos se comunicam mal com a sociedade, não interagem, não valorizam a
divulgação cientifica e não são transparentes com suas contas
para que sejam pesquisadas pelo público.
Para James Fraser
Stoddart, Nobel de Química, é hora de cientistas tirarem
a cabeça de baixo da terra e lutarem contra o
desprestígio que a ciência vem sofrendo, sendo absolutamente necessário a
presença ativa e contundente de mais cientistas na política. Um exemplo é a física
Ângela Merkel na Alemanha. Cientistas e professores tem
que tomar lado
nas questões nacionais, se posicionarem e debater na mídia! É explicar e propor soluções
baseadas em ciência.
Para Stoddart, estamos voltando para trás com bárbaros e ignorantes assumindo o
comando em alguns países! Isto faz Trump e outros questionarem a universidade e
ciência, dizendo que a terra é plana,
que o sol não é o centro,
viemos de Adão e Eva, que aquecimento global não existe e que meio ambiente é coisa de comunistas.
POR QUÊ?
Infelizmente, poucos se formam nas universidades públicas. No comando social estão agora os formados em entidades privadas que questionam o funcionamento das universidades públicas onde se pode praticar a ciência na sua plenitude. Como não viveram a plena ambiência científica na sua formação e, agora como estão em postos de comando como deputados, querem ir a forra detonando a universidade pública falando que seus alunos, professores e cientistas são privilegiados!
A universidade precisa
interagir, se comunicar melhor e ser absolutamente transparente com a sociedade! Ainda há tempo!
COMO É? – A Usp,
Unicamp e Unesp
são mantidas pelo estado que obrigatoriamente repassa 9,57% do valor arrecadado conforme definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias anual, assim
dividido: 5,03% para a USP, 2,34% para a UNESP e 2,2% para a Unicamp. Isto foi
definido como autonomia financeira e administrativa das universidades, além da
acadêmica que já existia. Foi uma conquista dos professores, servidores e estudantes das universidades com o
Decreto n. 29.598/1989 do governador Orestes
Quércia.
QUE QUEREM? – As universidades têm liberdade para administrar os recursos de acordo com seu planejamento. Esta autonomia é um marco civilizatório na trajetória do ensino superior público brasileiro. Representou
uma ruptura com a sujeição aos bel-prazeres dos governantes. A CPI da Alesp
quer tirar esta autonomia e interferir nas universidades pela escolha política
de seus dirigentes, especialmente reitores. A ingerência política
partidária e de governantes nas universidades não acontece nos países democráticos.
Alberto Consolaro Professor Titular USP Bauru-SP |
VOCÊ
TERIA SEU CORPO CHIPADO ?
Chips para passar o cartão de visita no celular dos outros, para
abrir a casa e ou estacionamento, para controlar a temperatura e glicemia, para
destravar o computador ou celular. Ele têm 17
no corpo, colocados com seringa debaixo
da pele como revela a radiografia
das mãos de Patrick
Paumen!
consolaro@uol.com.br
Paumen!
consolaro@uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário