Poderia escrever um título do tipo “Amor
Pós-Pandemia”, como todo mundo faz, mas sempre devemos ter opção de lermos
assuntos mais leves que nos tiram um pouco da rotina pesada do dia a dia
piorada pela pandemia que tanto nos incomoda e nos entristece.
Também pode-se achar ser um assunto batido
e sobejamente conhecido por todos, mas não custa lembrar da importância deste
sentimento para nosso equilíbrio e de toda a humanidade.
Vamos começar com a antiga e linda música
de John Lennon All You Need is Love, cuja tradução é " Tudo que você precisa é amor". Eis a letra:
Amor, amor, amor, (repete 3
vezes)
Não há nada que você possa fazer
Que não possa ser terminado
Nada que possa cantar
que não
possa ser cantado
Nada que você possa dizer, mas
você pode aprender como jogar o jogo, é fácil
Não há nada que você possa fazer
Que não possa ser feito
Ninguém que você possa salvar que
não possa ser salvo
Nada que você possa fazer
Mas você pode aprender a estar no
tempo certo, é fácil
Tudo o que você precisa é de amor
(repete 3 x)
Não há nada que você aprender
Que já não seja conhecido
Nada que você possa ver que já
não foi mostrado
Nenhum lugar que você possa estar
Que não é onde você estava
destinado a estar, é fácil
Tudo que você precisa é de amor
(repete 3 vezes)
Seguindo nossos sentimentos, experiências e pesquisas concluímos que
a melhor utilidade que se pode
dar à vida é amar.
A melhor expressão do amor é o
tempo.
O melhor momento para amar é
agora.
O amor é a base de tudo. É algo que nos fascina
porque pensamos todo o tempo rodeados de
gente, e o amor é o valor mais forte que nos unem a nossos semelhantes.
O amor é capaz de nos elevar e dar sentido
à nossa vida. Só por amor somos capazes de grandes gestos. Só por amor somos
capazes de perdoar o que for preciso. Só por amor nos colocamos em segundo
plano para priorizar a necessidade do outro. Só com o amor somos capazes de
sentir a dor do outro e nos imaginarmos com ele.
O amor materno ou paterno, por exemplo, se
manifesta em uma ligação tão misteriosa
extraordinária que mal sabemos explicá-lo com palavras, como se o laço
de sangue que une os seres humanos dispensasse explicações. É como dizem nossos
pais: só compreendemos a grandeza desse amor quando temos filhos.
Mães e pais parecem adquirir de forma
mágica a capacidade de demonstrar amor com um simples olhar, capaz de nos
acolher, de nos acalmar, de sentir nossa dor e nossa alegria, mesmo que não
possamos traduzir esses sentimentos em palavras. Não deixamos de nos espantar
com essa capacidade humana de compreender e de se doar com tanta grandeza e
generosidade.
O que é a amizade senão uma das mais
belas formas de amor fraternal? Não é a toa que dizem que os amigos são os
irmãos que escolhemos ter. Assim, precisamos ser capazes de amá-los como são. É
preciso amar seu amigo quando ele está
mal-humorado ou quando pisa na bola conosco. É preciso amar os amigos que não
conseguem agir como você acha que deveriam.
Amar é estar disposto
de correr riscos, e estamos falando de todo tipo de risco: de decepcionarmos, de perdermos, de sermos mal
compreendidos, de sermos rejeitados, de sermos surpreendidos.
O amor é sustentado pela admiração e
respeito. O respeito é fundamental em qualquer relação humana. Mesmo quando
temos diferentes pontos de vista, é preciso saber ouvir e respeitar a opinião
do outro. Somos semelhantes, mas não somos iguais.
Por fim, em quase tudo na vida somos
coautores, quase nada se realiza absolutamente sozinho. Não é a toa que as
empresas estimulam tanto as pessoas a trabalhar em equipe. Se pensarmos um
pouco, veremos que a humanidade é uma grande equipe, feita de outras equipes
menores (países, cidades, bairros, escola, igrejas, famílias, casais). Quanto
mais essas equipes estiverem alinhadas em valores e sentimentos, mais
grandiosas serão as realizações. Mas ser uma equipe não significa que todos
devem ser iguais e pensar do mesmo modo. Muito pelo contrário. É na soma das
diferenças, nessa pluralidade extraordinária do Universo que reside a grandeza da
existência.
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