Como todos sabemos os funcionários públicos estão espalhados em território nacional, mas infelizmente não tem a consciência do poder e da força de que é portador.
Sejam federais, estaduais ou municipais, são os responsáveis pela implementação das políticas públicas, tendo elo direto com a sociedade brasileira, o contato com aqueles que mais precisam da atenção do Estado brasileiro e dos serviços públicos.
No entanto, a cada dia se tornam o alvo preferido dos que ocupam o poder, de norte a sul do Brasil, que tentam jogar em cima deles a responsabilidade por tantos desmandos administrativos, falcatruas, desvios de verbas, superfaturamentos, contas no exterior e “acertos milionários”.
Hoje são acusados de serem os culpados pelo falso rombo da Previdência, quando sabemos que os maiores devedores são as empresas e até governos, todos publicados na lista dos 500 maiores devedores da Previdência, cujos valores bilionários não retornam aos cofres públicos, causando prejuízo direto à sociedade.
Em vez de tentarem acabar com a Lava Jato – que pode investigar, punir e recuperar montanhas de dinheiro roubado – investem pesado contra os servidores, porque querem achar um bode expiatório para as mazelas que acabam com o Brasil.
No momento, os servidores (erradamente chamados pela mídia de funcionários) são vítimas de uma sórdida campanha nacional que visa ao sucateamento e ao esvaziamento dos serviços públicos, em busca do Estado Mínimo, onde a população tem que se virar para apagar por atendimento médico, escolar e segurança, enfim, uma situação em que só os ricos poderão sobreviver. Isso é um verdadeiro pacote de maldades, que se junta à terceirização e às novas leis trabalhistas, um “agrado” ao mercado financeiro e ao grande empresariado.
Bombeiros salvam vidas e patrimônios, professores ensinam a quem não pode pagar, médicos e enfermeiros salvam vidas nos hospitais de urgência, emergência e em postos, delegados e policiais se aventuram na proteção das famílias e muitos são assassinados. A Fiscalização Tributária, tendo de estar sempre tecnicamente preparada, imprescindível enfrentando os poderosos, correndo vários tipos de risco, inclusive o de morte, dando suporte financeiro total ao poder público as justas politicas públicas à população mais carente.
Sabido é, que no atual momento, tramita PLC nas ALESPs e e PEC no Congresso Nacional tratando de alterações para prejudicar os funcionários, com o fim da estabilidade e do concurso público no geral e inclusive para as carreira de Fiscalização Tributária, implantando-se o comissionamento como rotina de nomeação.
Para acabar, ouvi entrevista de ministro batendo no peito que fez economia de 15 bilhões, por ter congelado reajuste ao funcionalismo por 2 anos. Outro governante divulgado no jornal que o ICMS aumentou mais de 20 bilhões de um mês para o outro, sem fazer qualquer referência à Fiscalização e ao corpo do funcionalismo público.
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