AGENDA CULTURAL

2.1.22

Talibã, nazismo e bolsonarismo



Hélio Consolaro é professor, jornalista e escritor. Araçatuba-SP
 
Neste início de 2022, li e vi várias reportagens sobre a situação política do Afeganistão e estou assistindo à série brasileira "Passaporte da liberdade", sobre a história da brasileira Araci Carvalho funcionária do consulado brasileiro em Hamburgo, cujo cônsul adjunto era o escritor João Guimarães Rosa. O contexto histórico é o Nazismo na Alemanha nos anos 1938-41.

Quando o repórter da CNN entrevistou às escondidas uma artista plástica afegã, e ela disse (sem revelar a face) que o Talibã é autoritário pelo prazer de mandar, de humilhar, é o poder pelo poder, encontrei uma fantástica definição sobre a ultradireita que trouxe os três anos do governo Bolsonaro.
Assim são os malucos que apoiam o presidente, quiseram mandar pelo prazer de mandar, a famosa frase: "manda quem pode e obedece quem tem juízo".

Ainda bem que a ultradireita foi perdendo força no mundo e a sociedade brasileira, por sua imprensa, por seu judiciário, STF e por meio da oposição, resistiu. Não é à toa que os bolsonaristas raiz detestam tanto a suprema corte. Resistir ao autoritarismo vale a pena.

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