AGENDA CULTURAL

4.11.14

"Meu irmão alemão", novo livro de Chico Buarque

Na manhã de hoje (3) a editora Companhia das Letras divulgou um vídeo em que Chico Buarque exibe a capa e lê um trecho de seu novo livro "O irmão alemão", onde narra as lembranças de um menino e sua relação com a biblioteca de seu pai, que cultiva uma intensa relação com os livros; obra pode ter alguns traços autobiográficos, já que – além de ser filho do sociólogo Sergio Buarque de Hollanda –, Chico Buarque já se referiu com detalhes a um meio-irmão alemão, que nunca conheceu; livro será lançado no próxima dia 14


247 – 03/011/2014 - O cantor e compositor Chico Buarque lançará no próxima dia 14 seu novo romance O irmão alemão. Na manhã de hoje (3) a editora Companhia das Letras divulgou um vídeo em que Chico Buarque exibe a capa e lê um trecho do novo livro, onde narra as lembranças de um menino e sua relação com a biblioteca de seu pai, que cultiva uma intensa relação com os livros.
O livro pode ter alguns traços autobiográficos, além de ser filho do sociólogo Sergio Buarque de Hollanda, Chico Buarque já se referiu com detalhes a um meio-irmão alemão, que nunca conheceu, em entrevista a Geneton Moraes Neto, em 2010: “Eu tenho um meio-irmão alemão. Não sei se ainda tenho. Mas tive. O meu pai teve um filho alemão antes de se casar. Depois, perdeu de vista, porque voltou para o Brasil, onde se casou. Não se relacionou mais com a mulher nem com o filho que teve na Alemanha. A última notícia que ele teve foi durante a guerra. A mulher pediu que o meu pai enviasse documentos provando que não tinha sangue judeu até a segunda ou terceira geração. O meu pai providenciou. Depois da guerra, não teve notícias”.
Assista ao vídeo abaixo:


Um comentário:

Anônimo disse...

O Chico Buarque é um dos baluartes da cultura brasileira, visto que musicou, poetizou e literalizou nosso povo em facetas divisíveis a cada arte. No entanto, um senão pesa na bagagem desse artista inconteste. A sua escultura política de esquerda.
Se o nosso Chico relegasse suas manifestações no desterro sub-democrático a qual atrelou-se no passado, mas ainda carrega no presente, aí sim, sua genialidade seria totenalizada numa praça filosófica para a grande apoteose na Academia Brasileira de Letras.