Esquisitices de candidatos

Hélio Consolaro

O Zeca e o Maneca, os urubusservadores de Entrelinhas, fez uma pergunta nas ruas da cidade sobre os apelidos dos candidatos. E foram para a Internet também.

O próprio presidente da República é conhecido pelo apelido, pois no Nordeste todo Luís tem apelido de Lula. Menos mal, não chega a ser tão ridículo.

O outro candidato, Geraldo Alckmin, faz propaganda com o nome (Geraldo), mas é mais conhecido em São Paulo por Alckmin, mas o sobrenome é meio difícil de ser pronunciado nos meios populares.

Já tivemos um presidente com o nome de Emílio Garrastazu Médici, bem esquisito, mas ele era militar, ditador, não precisou disputar o voto popular. Então, qualquer nome servia.

Em Araçatuba, o candidato a deputado Maurício Lupfieri mandava seus empregados montarem as avestruzes, para participarem de eventos, como forma de divulgar sua empresa, a Aravestruz. E a imagem ficou. Agora, quem aparece nas fotos da campanha eleitoral, cavalgando a grande ave, é ele mesmo. O patrão tomou o lugar dos empregados. Abriu mão do sobrenome de italiano da Água Limpa.


Vejamos as opiniões colhidas por Zeca e Maneca, sobre os candidatos que têm apelido:

Cidadão 1: geralmente os candidatos são conhecidos pelos apelidos, se colocarem o nome verdadeiro, não arrumam voto nem pra cerveja!

2) Parece ser a facilidade de identificar o apelido à pessoa. É por isso que os marqueteiros não cansaram de insistir em "Lula Lá"... E acabou dando certo.

3) Porque eles são tão esquisitos como seus apelidos.

4) Quem abre mão do seu próprio nome não merece o voto do povo.

5) Sem problemas, porque os sobrenomes atuais eram apelidos que foram incorporados ao nome.


Débora Daggy, candidata a deputada estadual de Pernambuco pelo PSB. Apresenta-se como ex-miss Pernambuco, 21 anos, e ex-namorada de Jarbas Vasconcelos, que foi governador do Estado. Belo currículo de serviços prestados. Essa é foto é dos santinhos. É a versão brasileira de Ciccolina (Revista Época).

Engraçado mesmo é perguntar quem vai votar em Clodovil. Se ele era 24, agora é 36, candidato a deputado federal pelo PTC, será um voto sem preconceito. Boa opção para quem quer votar nulo.