Casa, separa. De acordo com o IBGE, o número de divórcios
concedidos em primeira instância a casais com pelo menos um dos cônjuges com
mais de 50 anos quase dobrou desde 1990. Mas, afinal, como saber se é hora
certa para sair de casa?
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Mediadora de conflitos aconselha casais que estão pensando em se separar
Casa, separa. De acordo
com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número
de divórcios concedidos em primeira instância a casais com pelo menos um
dos cônjuges com mais de 50 anos quase dobrou desde 1990. Do total de
divórcios registrados no último Censo 2010, houve um acréscimo de 36,8%,
em relação a 2009. Mas, afinal, como saber se é hora certa para sair de
casa?
Segundo a mediadora de conflitos e consultora comportamental Suely Buriasco, casais com 50 anos ou mais têm optado, cada vez mais, por reverem o relacionamento que já pode estar desgastado. De acordo com a especialista, eles buscam uma satisfação que não possuem mais no casamento. "Isso pode ser explicado, principalmente, pelo aumento da expectativa de vida, são pessoas maduras, mas que estão em pleno vigor, e ainda podem construir uma vida mais feliz”.
Mas quando a ideia da separação passa pela cabeça podem surgir medos e receios. E não é fácil pra ninguém. De acordo com a mediadora de conflitos, existem alguns motivos para essas angústias, entre eles, a sensação de segurança trazida pelos anos de união. "É toda uma vida de convivência, que bem ou mal, transformou-se numa rotina que provoca a sensação de segurança. Além disso, quase sempre a vontade de separar é apenas de uma das partes, incutindo muita culpa pelo sentimento de que é responsável pela infelicidade do outro. O receio de “perder” a família também é avassalador, o novo, de forma geral, seduz, mas igualmente provoca grande medo”.
Mas como saber se é a hora certa para pedir o divórcio? A mediadora explica que, apesar de ser muito pessoal esse momento, é importante as pessoas, antes de quererem a separação, esforçar-se por absorver as diferenças, pois o arrependimento pode ser muito doloroso. "Isso é muito pessoal, pois cada pessoa tem seus próprios limites. Penso que enquanto existe um sentimento que os una ainda vale a pena esforçar-se por absorver as diferenças. Cumplicidade é algo que não se forma do dia para a noite e, infelizmente, nessa busca apaixonante pela felicidade, muitas pessoas estão deixando de levar isso em consideração e o arrependimento pode ser muito doloroso." – explica a especialista, que completa: " É, até certo ponto, normal um desgaste em relações longas, mas se ainda não comprometeu a amizade, o respeito e a parceria ainda é possível buscar a satisfação juntos”.
Ela aconselha as pessoas "a construirem novos acordos através do diálogo franco em que cada um exponha seus sentimentos, mudar rotinas, aproveitar esse período em que podem estar mais tempo juntos para se reconhecerem como pessoas maduras que agora são. Se ainda existe essa vontade de ambas as partes, então não há porque buscar novas sensações fora do casamento”.
Quem está pensando na separação como o melhor caminho deve se perguntar se há algo a ser feito para salvar na união. "Uma dica importante é avaliar se ainda existe alguma coisa a ser feita nessa relação e, claro, se os dois estão dispostos a operar as mudanças necessárias para que o relacionamento cresça e acompanhe os anseios atuais dos dois." – explica a especialista. Ela completa dizendo: "O momento de pedir o divórcio, a meu ver, é quando o convívio se torna insuportável e não haja nenhuma motivação para tentar mudar isso. Entretanto, é bom lembrar que a pessoa precisa estar consciente do grau de segurança que sente para tomar uma decisão tão importante e definitiva como essa”.
Segundo a mediadora de conflitos e consultora comportamental Suely Buriasco, casais com 50 anos ou mais têm optado, cada vez mais, por reverem o relacionamento que já pode estar desgastado. De acordo com a especialista, eles buscam uma satisfação que não possuem mais no casamento. "Isso pode ser explicado, principalmente, pelo aumento da expectativa de vida, são pessoas maduras, mas que estão em pleno vigor, e ainda podem construir uma vida mais feliz”.
Mas quando a ideia da separação passa pela cabeça podem surgir medos e receios. E não é fácil pra ninguém. De acordo com a mediadora de conflitos, existem alguns motivos para essas angústias, entre eles, a sensação de segurança trazida pelos anos de união. "É toda uma vida de convivência, que bem ou mal, transformou-se numa rotina que provoca a sensação de segurança. Além disso, quase sempre a vontade de separar é apenas de uma das partes, incutindo muita culpa pelo sentimento de que é responsável pela infelicidade do outro. O receio de “perder” a família também é avassalador, o novo, de forma geral, seduz, mas igualmente provoca grande medo”.
Mas como saber se é a hora certa para pedir o divórcio? A mediadora explica que, apesar de ser muito pessoal esse momento, é importante as pessoas, antes de quererem a separação, esforçar-se por absorver as diferenças, pois o arrependimento pode ser muito doloroso. "Isso é muito pessoal, pois cada pessoa tem seus próprios limites. Penso que enquanto existe um sentimento que os una ainda vale a pena esforçar-se por absorver as diferenças. Cumplicidade é algo que não se forma do dia para a noite e, infelizmente, nessa busca apaixonante pela felicidade, muitas pessoas estão deixando de levar isso em consideração e o arrependimento pode ser muito doloroso." – explica a especialista, que completa: " É, até certo ponto, normal um desgaste em relações longas, mas se ainda não comprometeu a amizade, o respeito e a parceria ainda é possível buscar a satisfação juntos”.
Ela aconselha as pessoas "a construirem novos acordos através do diálogo franco em que cada um exponha seus sentimentos, mudar rotinas, aproveitar esse período em que podem estar mais tempo juntos para se reconhecerem como pessoas maduras que agora são. Se ainda existe essa vontade de ambas as partes, então não há porque buscar novas sensações fora do casamento”.
Quem está pensando na separação como o melhor caminho deve se perguntar se há algo a ser feito para salvar na união. "Uma dica importante é avaliar se ainda existe alguma coisa a ser feita nessa relação e, claro, se os dois estão dispostos a operar as mudanças necessárias para que o relacionamento cresça e acompanhe os anseios atuais dos dois." – explica a especialista. Ela completa dizendo: "O momento de pedir o divórcio, a meu ver, é quando o convívio se torna insuportável e não haja nenhuma motivação para tentar mudar isso. Entretanto, é bom lembrar que a pessoa precisa estar consciente do grau de segurança que sente para tomar uma decisão tão importante e definitiva como essa”.
3 comentários:
O problema dos casamentos de jovens é esse. Passado o período dos "sonhos" e das dificuldades, vem a maturidade e a idade. Os casais se tornam "parentes" e a convivência fica difícil. Os homens que normalmente não tiveram experiências sexuais na adolescência, depois de velhos querem aproveitar o tempo perdido. Ai começa os conflitos. As esposas não aceitam a safadeza do marido e acaba pedindo divorcio. É onde vemos tantos velhos ridículos. E as esposas preteridas, para não ficarem atrás começam a arrumar sobrinhos. Quem sofre são os filhos de terem de assumir publicamente que seus pais são dois velhos safados. As pessoas devem se casar com mais idade. Primeiro tem que biscatear tudo que tem direito. Depois casa e são felizes. Amém! Vocês aprendem muito comigo.
Caro colega.cada um tem seu problema, para darmos algum palpite primeiro temos que contar nossa istória.
Nem sempre o motivo do divórcio é o excesso de desejo sexual, caro Heitor. Às vezes, o divórcio acontece exatamente pelo oposto.
Solidão a dois, já ouviu falar?
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